HUMOR – O anônimo (II)

 

            De minha parte, e penso que todo mundo deveria ser assim, quando faço algum benefício a alguém não desejo publicidade alguma, pois o anonimato é a melhor opção, até porque há aquela máxima que diz: “Fazer o bem sem olhar a quem”.

            Contam nas rodas de domínio público que o capeta do Cabecinha muito progrediu na empresa onde trabalhava, a ponto de ser promovido a Gerente-financeiro, por absoluta competência, e isso não se poderia negar. Tudo o que fazia colocava a firma em primeiro lugar, era assim como um caxias na arte de economizar.

            Pois bem, numa campanha para reforma de um colégio na cidade, dirigido por irmãs de caridade, calhou que as freiras foram visitar a dita empresa, porquanto sua ajuda seria aobremaneira bem vinda á consecução daquele desiderato.

            Muito bem recebida pelo Cabecinha, a caridodas irmãs puseram-lhe a par daquela meritória campanha, no que dele recebera apoio irrestrito. Preencheu um cheque de expressivo valor e fizera a entrega sem muita cerimônia, aceitaram um cafezinho e se despediram em seguida.

            Para surpresa geral, eis que no outro dia, logo cedo, as freiras voltaram ao escritório ponderando que o banco não pagara o cheque, porquanto fora emitido sem a devida assinatura. Dele obtiveram a seguinte justificativa: “Sabe, quando se trata de obras de caridade faço absoluta questão de ficar anônimo”... e caíram na gargalhada...

 

Em revisão.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 09/06/2010
Código do texto: T2310586
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