MEU DOCINHO DE COCO DIET

uma logopéia com DOCE

O DOCE perguntou pro DOCE qual é o DOCE mais DOCE que o DOCE de bata-DOCE. O DOCE respondeu pro DOCE que o DOCE mais DOCE que o DOCE de batata-DOCE é o DOCE de DOCE de batata-DOCE.

(trava língua)

A nossa DOCE vida é tão cheia de tentações DOCES, pra deixar a gente com agua na boca. Parece que é psicológico, mas, as vezes da uma vontade de comer DOCE.

Tudo começa na DOCE infância, pra quem teve. Algumas promessas são assim : "Dou um DOCE para quem fizer isso ou acertar algo. Éramos como o ferro ou aço DOCE : um altíssimo índice de pureza.

O namoro era de mãos dadas, ouvindo a música : "Que beijinho DOCE que ele tem depois que beijei ele nunca mais amei ninguém. Que beijinho DOCE foi ele quem trouxe de longe pra mim, se abraça apertado, suspiro dobrado, que amor sem fim".

Éramos um verdadeiro DOCE-de coco, como toda criança no mundo. A escola, era o segundo lar, e eu nunca esqueci os meus DOCENTES.

Nossa festa do barrulho era os aniversários. E haja barrulho. Ali sim, eu estava no meu mundo : bolos, tortas, DOCES e mais DOCES. DOCE de leite, chocolate e tantos outros.

Eu adorava mergulhar nas águas DOCES do rio. Mas, foi ao ver o mar que me encantei e foi ouvindo uma música de Doryval Cayme, que diz : "É DOCE morrer no mar, nas ondas verdes do mar", que os meus olhos brilharam ao ver o mar, e depois arderam. Ali, eu conheci o DOCE e salgado juntos.

Qualquer dinheiro dado pelos tios, tias, era para comprar figurinhas, algodão DOCE, bolinho de estudante ou pamonha. Eu enriqueci muitos donos de fábrica de pipoca DOCE.

O nosso café da manha era com muitas coisas, tinha : biscoito DOCE de coco, banana da terra, cuscuz, arroz-DOCE, batata-DOCE.

Minha mãe evitava me levar na padaria, mas eu já sabia o horário. Ela sabia que, eu era viciado no pão DOCE e iria chorar e espernear para eu ganhar um. Minha mãe dizia que iria contar para meu pai e quando ele dizia-me : "vou lhe dar o seu DOCE, já, ja". Eu sabia que iria apanhar, mas eu nunca deixei de gostar de DOCE.

Eu acho que sempre fui magro porque não almoçava direito e ficava de olho na sobremesa, que era DOCE de goiaba ou DOCE de banana. Minha mãe não dava a sobremesa enquanto eu não comesse tudinho. Muitas ás vezes, eu jogava fora ou dava para o gato ou cachorro.

Não havia a cultura dos remédios e tomavamos muito chá: chá mate, chá de cidreiras, chá de erva DOCE.

"Havia um tempo, em que eu vivia um sentimento quase infantil. Havia o medo e a timidez. Todo um lado que você nunca viu". Isso durou, mesmo depois da infância.

Havia uma DOCE tranquilidade e um DOCE olhar ingênuo em todo. A DOCE liberdade aos poucos foi embora, chegando dona responsabilidade para algumas coisas. Saímos de um período de DOCE ilusão de tudo. Um mundo quase no imaginário e muito protegido no lar DOCE lar. Agora, é outra fase. Agora, sabemos que “beiço de jegue não é arroz DOCE” e que nem tudo é tão fácil como tirar DOCE da boca de criança. Foi uma DOCE aventura importante e que durou pouco tempo, mas que deixou lembranças e marcas, muito melhor do que ruins. Uma nova fase foi chegando despercebidamente. Saímos do verde da esperança para o maduro da insegurança.

"Aí veio a adolescência e pintou a diferença, foi difícil esquecer, a garota mais bonita, também era a mais rica. Me fazia de escravo do seu bel prazer".

As garotas não faziam "boca DOCE", fingindo não querer nada. Coisas de mulher que eu não entendia e sentia-me um rejeitado. A minha melhor companhia era uma flauta DOCE. Eu apaixonado pelas músicas e havia muita poesia nelas.

Agora, as festas era regadas a base de muito vinho DOCE, ao som do DOCES barbaros ( Gil, Caetano, Gal e Bethania ). Ja havia muita gente fumando ou tomando ervas e anos depois surgiu o grupo Erva DOCE, com "era venenosa", uma música que até hoje faz sucesso.

"Sem querer fui me lembrar de uma rua e seus ramalhetes,

do amor anotado em bilhetes, daqueleas tardes.

No muro do Sacré-Coeuri de uniforme e olhar de rapina, nossos bailes no club da esquina. Quantas saudades !."

Aprendir que, a vida é DOCE, mas que, “rapadura também é DOCE e não é mole, não”.

Teremos situações na vida que, a princípio sera negativas, mas boas depois, e positivas, mas ruins depois. Um momento mais amargo para me foi o POSITIVO no exame para detectar diabete.

Agora, para me : acabou-se o que era DOCE.

menino caldas
Enviado por menino caldas em 07/09/2010
Reeditado em 18/11/2011
Código do texto: T2484256
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