A COR DO CAVALO BRANCO
O BRANCO é a junção de todos os sabores visuais.
Para quem escreve, o BRANCO é o único caminho: os espaços
em BRANCOS. Aí, se tem carta BRANCA para escrever o que
quiser. E, por mais “NOITES em branco”, que se passou escrevendo,
muitas coisas “passarão em BRANCO”. É o dito pelo não dito.
Quando a palavra “dar um BRANCO”, a coisa fica preta.
O BRANCO desce bem, com um vinho BRANCO. Seu afluente é o
Rio BRANCO e morada é no palácio rio BRANCO. É em casa que
ele se destaca, com a linha BRANCA de eletrodoméstico e
principalmente na casa BRANCA, nos Estados Unidos.
O BRANCO está na nossa melhor alimentação: amamentação materna.
O BRANCO também está na listra da zebra, e se pintar um “elefante
BRANCO”, deu zebra.
Com o BRANCO, as coisas sempre ficam claras, com “o preto no BRANCO”.
O BRANCO é a alegria das crianças, com a neve ou a BRANCA de neve.
O BRANCO é quem diz, no giz.
O BRANCO é a cor que fica na cola.
Para a televisão, o BRANCO é sinônimo de sorriso/colgate,
e na roupa BRANCA, é um brilho total radiante.
Para Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, foi motivo de inspiração, com
“asa BRANCA”.
Para o BRANCO, é abominável qualquer tipo de violência, seja com arma de fogo ou arma BRANCA. Contra isso, ele levanta a cabeça e a bandeira
BRANCA.