O baile da Kombi

De manhã, enquanto me preparava para ir a mais um baile com meu grupo da Maturidade, pensava em o quanto nossa geração de maduros, mais maduros e muito maduros, somos privilegiados.

A geração de meus avós e grande parte da de meus pais, não tiveram a oportunidade de viver e conviver com tantos amigos e amigas da forma descomprometida e alegre que nós vivemos.

Acontecem encontros e reencontros sempre regados a muitas risadas e muita alegria.

Hoje, depois de uma estradinha bem marota, muita subida, barro da chuva da semana, barrancos incríveis e uma paisagem de muita natureza, chegamos ao local do baile. Um lugarejo que pertence ao município de Rolante.

Muitos grupos, confraternização, fila imensa para o almoço, quem não deseja almoçar come o tradicional picadinho, composto de lingüiça, salada de batatas com maionese, tomate, e claro, fatias de cuca. Amarelinha feita com ovos de colônia.

Normalmente, os bailes iniciam às 13,30 horas. Hoje já passara das 14 horas e nem sinal de começarem as danças. Pouco antes, já havia som e alguns pares já haviam ensaiado alguns passos, “experimentando a pista”.

Cerca de duas horas depois do horário previsto, a notícia de que faltara luz e que só retornaria após as 19horas.

Um dos grupos que costuma levar alguns instrumentos de brinquedo começou a fazer a festa. Como não havia música, cantavam. Hilário!

De repente, uma Kombi estaciona de ré na porta do ginásio. Pensamos que fosse descarregar um gerador, ou algo assim. Qual não foi a surpresa nossa, quando o carro adentrou o salão, abriram o porta-malas e foi dado início ao baile animado pelo som da Kombi.

Até acontecer outro baile com algo tão inusitado, esse será, com certeza, um baile que irá para os anais da história do Grupo da Maturidade e os demais que lá estiveram.

Viva o Baile da Kombi! (28/05/2011)