Embalado, mas não calado!

Ela é agitada, gasta muita energia. Pois foi justamente por causa dessa energia gasta que, ao chegar à sala, sentia sempre calor. Faltava um ar condicionado, um ventilador.

Até que um dia, a solução chegou. Mas ninguém a avisou.

Começaram a furar parede, na sala ao lado. Lá também tinha quem se achava, com o calor, prejudicado.

O pó em profusão, fazia sobre móveis e materiais, uma grande confusão...era sujeira de montão!

Ela previu que a próxima faxina seria a sua própria sina...então, embalou tudo o que viu pela frente. Seria fácil e rápido, depois por tudo em ordem; espero que todos concordem...

Ficou aguardando, de olho nos serviços, pedindo rapidez, para chegar logo sua vez. E o calor aumentava, ela até soprava!

Quando fez um atalho, cobrou dos homens trabalho.

Após algum tempo, fora da sala, ouviu o barulho: toque do seu telefone insistente. Saiu correndo, sorridente.

Foi até à coordenação do seu curso, pedindo outra comunicação.

É que avisou em alto e bom tom, que o havia embalado, com todo esmero e cuidado, meio sem noção...

Não encontraria naquele momento, o tal objeto que já é um tormento...

O seu próprio telefone!

A gargalhada foi geral...

Muitos até com ela concordaram, pois o som repetitivo, desse sinal no ouvido, é uma boa razão para o telefone embalar (seria o primeiro objeto na lista, até mesmo, sem deixar nenhuma pista!).

Assim, resolvi registrar nesta crônica, essa passagem cômica!

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 05/08/2011
Reeditado em 05/08/2011
Código do texto: T3140773
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