BANCOS

NOTÍCIA TODO FINAL DE ANO FISCAL:

"O Banco Tal e Qual teve lucro de XXX bilhões

de reais."

O QUE NUNCA SE PUBLICA:

"Até agora ninguém foi preso!"

Existe um lugar no mundo onde homem algum vale nada.

Neste lugar é o dinheiro e, somente o dinheiro, tem valor.

E não é questão nova.

Lá pelos anos de 1875, o escritor americano, meu xará, Mark Twain (Samuel Lonhorne Clemens), já havia dito:

"Pior do que assaltar um banco é fundar um banco."

De lá pra cá, os bancos só aperfeiçoram a técnica de emprestar dinheiro se a pessoa provar que não precisa.

E tomar de volta o que é dele e, aproveitando a oportunidade (obrigado!) pegar também o que antes pertencia à sua vítima, digo, cliente.

Exemplo e testemunho não falta.

Agora pois, pois, não é que leio na internet noticia que informa este infeliz escriba que os assalariados pagam 9,9% (quase dez por cento), de todo imposto de renda arrecadado no Brasil.

E que os bancos, com seus enormes e sempre insuficientes ganhos, pagam 4,1%.

Ou seja, banco paga menos da metade do que pagamos.

Coitadinhos... e pagam chorando; como eu.

Sabe você, incauto depositante do seu ativo (o meu inativo só sai da braguilha prá xixar; aliás, o verbo "sair" é um elogio que eu presto a ele, na verdade eu tenho que ir buscar), que quando você usa crédito do cheque especial o banco apura o juro do empréstimo contando dia-a-dia do saldo devedor?

Explicando, multiplicam o saldo devedor pelos dias de uso.

Se você utilizou vinte dias o banco multiplica por vinte; e, se você utilizou um ano eles multiplicam por 365 dias (ou 366 se for ano bixesto)?

Agora sabe você que, para encontrar o valor do juro que o correntista deve pagar, estes números devedores apurados são divididos por 360 dias (ano comercial).

Entendeu?

Se não compreendeu é melhor compreender, porque estão lhe passando a perna e embolsando indevidamente cinco ou seis dias/ano.

Não seria mais justo e mais perfeito matemáticamente dividir por 365 (ou 366)?

Agora imagine você, pacato cidadão, em frente ao seu computar, lendo estas linhas, quanto representam esses cinco ou seis dias que cobram desones..., digo, desnecessáriamente.

Imagine a quantia apurada, considerando o universo todo, de clientes devedores.

Dá uma boa grana.

E com a conivência do banco central.

Mas afinal prá que isso?

Vim só prá contar uma piada:

O cara chega no banco, fura a fila do caixa e diz a este:

"Deposita este cheque na minha conta seu filho da p...".

Pô, o caixa não gostou do desrespeito.

Injuriado, foi se queixar ao gerente:

"Aquele cliente ali" - apontou com o dedo - "chegou no meu caixa e me chamou de f.d.p.".

"Por quê?" - perguntou o gerente.

"Porque pediu prá eu depositar este cheque de dez mil reais na conta dele."

"O cheque tem fundo?" - perguntou o gerente.

"Tem" - respondeu o caixa.

"Então tá esperando o quê pra fazer o depósito, seu filho da p...!"

Não disse que num banco ninguém vale nada!

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Sajob - outubro / 2011