► "Têm o péssimo hábito de escarrar em público." John Lucock, comerciante inglês, sobre as mulheres brasileiras em 1815...

► Um Teatro para a Elite. Dom João inaugurou o Real Teatro de São João, no Rio, em 1813. Cabiam ali mais de mil espectadores e haviam 112 camarotes. Mas por vezes a platéia se irritava com o espetáculo e jogava pedras nos atores. O teatro João Caetano ocupa o mesmo endereço até hoje, na praça Tiradentes.

► Títulos. No fim do reinado da mãe, João tinha o título de Príncipe Regente de Portugal, Brasil e Algarves, daquém e dalém-mar em África, senhor da Guiné e da Conquista, Navegação da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia.

►garfos e facas de mesa eram raros por aqui, mesmo em cerimônias. Provar a comida do vizinho era visto como sinal de amizade (quem vai colocar a mão no prato de um desconhecido?)...

►Sai de mim - "Nem nos calçados quero como lembrança a terra do maldito Brasil." A frase é atribuída a Carlota Joaquina antes de embarcar na nau que a levaria de volta a Portugal, ao explicar por que batia um sapato contra o outro. O bate o pé de Roberto Leal é apenas uma réplica...

► o Brasil era um país fechado antes da chegada da família real. Depois  de 1808, abriu-se a cientistas e exploradores europeus. O primeiro deles foi o príncipe alemão Maximilian von Wied, que foi do Rio à Bahia de 1815 a 1817. Muitos outros se seguiram. Muitos outros "exploradores"...

►O Barão Louco. Geor Heinrich von Langsdorff, nascido na Alemanha e cônsul da Rússia no Brasil em 1820, tinha uma fazenda no Rio e gosto pela aventura. Por três anos, percorreu 16 mil km Brasil adentro. Ficou louco. O conteúdo de sua expedição (com imagens extraordinárias) só foi revelado aos brasileiros no fim dos anos 1980.

► o boteco surgiu no Rio de Janeiro no começo do século 19. Era uma mistura de armazém e botica, que vendia remédio e comida.

► Princípios. O General Dirk van Hogendorp serviu a Napoleão e com a queda do chefe se refugiou no Brasil em 1816. Decidiu plantar café e, como era contra a escravidão, alforriou seus servidores. Todos fugiram. Ficou apenas com um criado e fazia vinho de frutas, consumido pelo príncipe dom Pedro.

► moral da história: ?
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 07/01/2012
Reeditado em 07/01/2012
Código do texto: T3427252
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