A prisão do poeta assassino

“Dibaixo da larangeira,

Com o vento a cantarolar,

Dei meu sorriso banguela,

E nós decidimo se amar”

Mas eis que o poeta se cala,

sua caneta se vai com uma bala,

E uma voz muito descontente,

Dá-lhe voz de prisão de repente.

“Por acaso é proibido amar?”

Pergunta o poeta amante.

“Não” responde a voz num rompante.

“Só não pode o português assassinar”.

Alessandra Vasconcelos
Enviado por Alessandra Vasconcelos em 18/06/2012
Reeditado em 18/06/2012
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