O MARIDO DA VIZINHA VIRA A MÃO.
ARMANDO LEMES.
Minha vizinha é uma cobra,
vive brigando com a sogra,
vive brigando com a sogra,
por causa de seu marido.
A sogra vive metendo o bedelho,
o seu filho é um marido pentelho,
mas é seu filhinho querido.
A nora não gosta da sogra com razão,
a sogra vive dando muita proteção,
seu marido não tem responsabilidade.
Ele nunca gostou de trabalhar,
vive na vida a vagabundear,
perambulando pela cidade.
Sempre desconfiei que ele fosse gay,
se vira a mão eu não sei,
mas tem um jeitinho esquisito.
Quando ele fala com a gente,
gesticula de uma maneira diferente,
fica dando pulinho como um cabrito.
Sua mãe diz que isso vem da infância,
que precisa de mais tolerância,
por que ele é um filho educado.
Diz que a nora tem dela despeito,
por que ela trata seu marido de um jeito,
como se ele fosse um veado.
A nora diz que pode falar do marido,
ele é um veado enrustido,
fica no quarto fazendo maquiagem.
Na cama ele não da o recado,
no amor fica só no agrado,
assim mesmo com muita veadagem.
Reclamou para a sogra de seus costumes,
ela ficou morrendo de ciúmes,
disse não maltrate o filho meu.
Ele é uma criança precisando de alento,
se quiser acabar o casamento,
Isso é um problema seu.
A mulher entrou em parafuso,
minha sogra isso é um abuso,
a senhora tirar minha razão.
Quer saber ele é meu companheiro,
vou viver com ele por dinheiro,
e vou arrumar para ele um Ricardão.
Foi essa a saída que encontrou,
pois se com um veado casou,
ela não pode ficar na mão.
Vai viver com dois maridos,
de dia chifra ele escondido,
de noite dorme com seu maridão.
É duro uai,
marido que vira a mão,
acaba tendo na vida um Ricardão.
Autor- Armando Lemes-julho de 2012.
A sogra vive metendo o bedelho,
o seu filho é um marido pentelho,
mas é seu filhinho querido.
A nora não gosta da sogra com razão,
a sogra vive dando muita proteção,
seu marido não tem responsabilidade.
Ele nunca gostou de trabalhar,
vive na vida a vagabundear,
perambulando pela cidade.
Sempre desconfiei que ele fosse gay,
se vira a mão eu não sei,
mas tem um jeitinho esquisito.
Quando ele fala com a gente,
gesticula de uma maneira diferente,
fica dando pulinho como um cabrito.
Sua mãe diz que isso vem da infância,
que precisa de mais tolerância,
por que ele é um filho educado.
Diz que a nora tem dela despeito,
por que ela trata seu marido de um jeito,
como se ele fosse um veado.
A nora diz que pode falar do marido,
ele é um veado enrustido,
fica no quarto fazendo maquiagem.
Na cama ele não da o recado,
no amor fica só no agrado,
assim mesmo com muita veadagem.
Reclamou para a sogra de seus costumes,
ela ficou morrendo de ciúmes,
disse não maltrate o filho meu.
Ele é uma criança precisando de alento,
se quiser acabar o casamento,
Isso é um problema seu.
A mulher entrou em parafuso,
minha sogra isso é um abuso,
a senhora tirar minha razão.
Quer saber ele é meu companheiro,
vou viver com ele por dinheiro,
e vou arrumar para ele um Ricardão.
Foi essa a saída que encontrou,
pois se com um veado casou,
ela não pode ficar na mão.
Vai viver com dois maridos,
de dia chifra ele escondido,
de noite dorme com seu maridão.
É duro uai,
marido que vira a mão,
acaba tendo na vida um Ricardão.
Autor- Armando Lemes-julho de 2012.