ABOBRINHAS

Estou aqui agora, quase no último dia do ano, pensando no que escrever. Pronto! Veio a ideia: escrever abobrinhas. Tai! Vou escrever abobrinhas. Escrevi: Abobrinhas. Puxa! Já escrevi "abobrinhas" e não aconteceu nada. Vou insistir: abobrinhas...abobrinhas... abobrinhas...Ahhh! Quase vomitei só de pensar em tantas abobrinhas. Acho que vou tirar uma soneca, a tarde está calma e um tanto fresca. Fresca? Tai, de novo, que tal abobrinhas frescas? Caraca! Não consigo tirar as abobrinhas da minha cabeça. Putz! Tô com gosto de abobrinhas na boca. Fecho os olhos, respiro fundo - Haaaa! Que cheiro é esse? Credo! É de abobrinhas. Socorro! Me acudam! Estou tendo um ataque cardíaco, uma congestão ou um AVC ou um... Pô! Sei lá o que. Levanto, vou até à cozinha, abro as panelas do almoço e constato: não teve abobrinhas hoje. Abro a geladeira e procuro: também não tem abobrinhas lá, graças a Deus. Legal! Passou o "piti", acho que estou curado. Dim-dom! É a campainha do interfone. Atendo e uma voz estridente pergunta: -O senhor quer comprar abobrinhas? Ah não! Vai pra p....Nossa! Quase falo umas abobrinhas pra ele. Será que isso tem cura? Tenho receio de ir ao psiquiatra e ele me falar umas abobrinhas. Gente, eu mato ele e não estou falando abobrinhas não!!!

AGOSTINHO PAGANINI
Enviado por AGOSTINHO PAGANINI em 28/12/2012
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T4057281
Classificação de conteúdo: seguro