PELAS BRECHAS DA LEI

PELAS BRECHAS DA LEI

O galo morreu dum susto

Quando desceu do poleiro

E cantou que não é justo,

Por raposas no galinheiro...

Se a constituição permite,

Só estou cumprindo a lei...

Como inda tenho apetite,

Meu banquete, almoçarei...

Diz o inocente presumido,

Que já estarão recorrendo.

É portanto bem merecido,

Tudo que está recebendo...

Calou quem estava armado,

Usando bons argumentos,

Pois já foram condenados,

Mas faltam procedimentos...

As brechas na lei permite,

E as raposas tomam posse...

Todo galinheiro assiste,

E alguns fazem deboche...

Declaram-se perseguidas,

Já devorando as galinhas...

Raposas estão protegidas,

E galos morrem na rinha...

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Obrigado mestre Adílio dos Santos Lá dVisconde:

Raposo em galinheiro

Confunde-se na prisão

Como fosse Cidadão

Tem liberdade primeiro.

Para o texto:

PELAS BRECHAS DA LEI (T4066747)

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Obrigado mestre Jota Garcia:

Dizem: Para todos é a lei!

No momento da escrita,

É só uma frase bonita

Que não vale para o rei.

A raposa no chiqueiro

Sempre com muito gosto

Come o ovo primeiro

Mesmo antes de ser posto.

Para o texto:

PELAS BRECHAS DA LEI (T4066747)

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Obrigado mestre Eligio Moura:

Belo texto, poeta.

Para o rei a lei é coisa passada

pois ele virou ideia

quem duvidar leva facada

ou uns tiros de combleia

Parabéns, Mestre

Para o texto:

PELAS BRECHAS DA LEI (T4066747)

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Obrigado mestra - Luzia Avellar

As raposas estão bem amparadas

sob cifras, espertamente acomodadas

pelo pustema desse judiciário

em berço esplêndido de tanto erário...

Se debocham ou abusam

há os que disso não se excusam

pois que seguem a Constituição

pois que pra eles fazem pressão

... E o povo que fique esperto, ordeiro

pra esses lobos vis, na pele de cordeiro!

Ótima semana, Mestre!! Abraço!

Para o texto:

PELAS BRECHAS DA LEI (T4066747)

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Obrigado mestre - Josaba:

Oi, mestre Jacó.

Como barata em galinheiro

Ou macaco a lidar com bananas

Corremos do bico certeiro

Ouvindo as historias insanas

Dizem que o ditador é o Bozo

Mas existe hoje o sumo

Que me enche de gozo

Mas esta fedendo a estrumo

Censuram os que são contra

Promete-lhes a prisão

Cerceiam, são tão pilantras

E assaltam de arma na mão

O galo já canta um mantra

Que é uma linda canção

Que nos teus versos encontra.

Para o texto:

PELAS BRECHAS DA LEI (T4066747)