** Que tal começar com um aperitivo?
 
Um homem, após tentar quase tudo para resolver seu grande problema, decidiu procurar o famoso pai de santo da região.
Ele pediu desesperado ao Velho Simão para desfazer uma terrível praga que lançaram na sua vida há doze anos.
_ Eu não suporto mais, Velho Simão! Será que tem jeito?
Velho Simão, bastante comovido, falou:
_ Tem jeito sim, filho! Mas eu preciso saber as palavras exatas que foram pronunciadas e quem é o autor da praga!
O homem chorando respondeu:
_ A praga foi lançada por um padre.
Velho Simão espantado interrompeu:
_ Um padre? Como pode isso? O que foi que ele lhe disse?
_ Eu vos declaro marido e mulher!
 
** Eis o prato principal:
 
Uma mulher muito dedicada e apaixonada chega ao céu.
A bondosa senhora lutou contra uma terrível enfermidade, quis demais esticar a jornada, contou com a preciosa ajuda de uma jovem enfermeira que terminou virando sua amiga, ela ficou ansiosa pela recuperação verificando o marido o tempo todo no quarto do hospital sem desgrudar...
Mas a morte implacável acabou vitoriosa!
Avistando São Pedro na entrada de um imenso portão, ela contemplou a paisagem deslumbrante de dentro e indagou:
_ Meu magnânimo santo, eu posso passar?
O ilustre pescador de almas respondeu:
_ Antes você precisa soletrar uma palavra-chave, pois nós só admitimos no céu as almas que aprenderam a soletrar com perfeição. Infelizmente quem nunca aproveitou a famosa atração do Luciano Huck será obrigado a descer.
Surpresa a mulher pediu que o santo dissesse a palavra.
São Pedro sorteou a palavra “chuchu”, Dona Raquel soletrou sem vacilar e pôde sorridente adentrar o portão celestial.
 
Seis anos depois, São Pedro pediu a Dona Raquel que ficasse no portão durante uma tarde, pois ele participaria de uma reunião.
Naquela tarde coincidentemente o marido de Dona Raquel deu o último suspiro e chegou ao céu.
_ Olá, Raquel!
Emocionada, abraçando aquele que foi, na Terra, o grande amor dela, o eterno dono do seu meigo coração, ela disse ainda demais apaixonada:
_ Que felicidade indescritível te ver novamente, querido! Como foi sua vida nesses seis anos após minha morte?
_ Eu evitei lamentar sua partida, pois sempre achei que não vale a pena ficar chorando o leite derramado nem deixar de curtir os prazeres carnais enquanto é possível...
_ Logo me casei com a enfermeira que tanto cuidou de você no hospital...
_ Passeávamos demais e fazíamos sexo de forma incansável...
_ Com ela eu realizava fantasias que não ouso revelar nesse lugar abençoado...
_ Gastamos sua pensão com várias viagens e festas. Além de mim, não existia herdeiro, portanto pude aproveitar a grana à vontade...
_ Foram seis anos nos quais posso afirmar que gozei uma viuvez muito bacana!
 
Dona Raquel, disfarçando a enorme decepção e a forte irritação do momento, explicou o teste de soletrar, esclarecendo que, caso o marido soletrasse errado, ele seria encaminhado para o inferno.
_ Eu acertava todas assistindo o Soletrando. Qual é a minha palavra, querida?
Dona Raquel simulou um sorteio e anunciou a palavra:
_ Arnold Schwarzenegger
 
** Hoje eu decidi oferecer duas sobremesas!
 
* Casados há quinze anos, ainda apaixonados igualzinho ao primeiro dia, eles decidiram visitar os lugares onde curtiram a lua de mel.
Passando por uma antiga fazenda que possuía uma cerca bastante alta, a esposa entusiasmada perguntou:
_ Querido, vamos repetir a aventura do passado?
O homem parou o carro, os dois saíram do veículo, tiraram a roupa, a mulher se apoiou na cerca e os dois começaram a transar num ritmo intenso.
Depois da rápida brincadeira, retornando ao carro, o marido falou:
_ Você nunca se mexeu desse jeito, completamente alucinada, rebolando e se sacudindo agitada! Uau! Confesso que nunca te vi assim nessa nossa vida sexual tão animada, querida!
A esposa, com o cabelo todo arrepiado e o rosto meio avermelhado, disse:
_ Realmente, querido! Há quinze anos a cerca não estava eletrificada.
 
* O condenado à morte, um tremendo malandro que gostava muito de escutar o cantor Bezerra da Silva, recebeu a visita de um padre uma hora antes da execução.
_ Meu filho, eu vim aqui lhe trazer a palavra do Senhor!
O sentenciado, acendendo um cigarro, disse sorrindo:
_ Perdeu a viagem, chefia! Daqui a sessenta minutos Ele estará falando comigo pessoalmente!
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 03/03/2013
Reeditado em 03/03/2013
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