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aspirador com abas que agarram em tudo

Soluções Modernas?...
 
(escrito há 10 minutos) 
A tecnologia avança todos os dias. Acho maravilhoso. Tudo muito bom e moderno para satisfazer às necessidades das pessoas! Mas às vezes, eu simplesmente não consigo entender certas disparidades tecnológicas; explico: ainda agorinha eu estava com problemas na minha conexão banda larga. Tentei a “Solução de problemas” do Windows, e adivinhem só? A resposta que obtive foi a seguinte: “Não é possível solucionar o problema. Tentaremos conectar o site http//WWW.Microsoft.com.” Não é uma gracinha?

Li há alguns meses a notícia fabulosa de que uma bicicleta voadora tinha sido inventada na República Tcheca. A proeza decolou do solo e manteve-se voando por cinco minutos no meio de uma praça pública em Praga. Maravilhoso! Infelizmente, a bateria que a mantém no ar dura apenas cinco minutos. Talvez, daqui a cinquenta anos, li mais adiante, quando a tecnologia em baterias for mais avançada, eles consigam melhorar o invento. E eu me pergunto: se não há tecnologia disponível para manter a bicicleta voadora no ar, por que a inventaram? Quanto dinheiro e tempo foi desperdiçado, quando outras invenções mais urgentes poderiam estar sendo pesquisadas, como por exemplo, uma caixa na qual jogássemos as roupas amarrotadas e elas saíssem esticadinhas do outro lado, prontas para o uso? Ou um sabão que não precisasse de enxague – o que pouparia trilhões de litros de água e eletricidade todos os dias?

Este problema com baterias é difícil de engolir; temos smartphones que fazem de tudo (a não ser lavar, passar e cozinhar); eles podem calcular diferenças em taxas de câmbio, encontrar hotéis e restaurantes, contatar um serviço de táxi em qualquer país, calcular gorjetas em diferentes países, fazer traduções em várias línguas, identificar onde uma fotografia foi tirada, guiar-nos por estradas e caminhos desconhecidos, fazer pesquisa de preços, conectar-nos com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo... enfim, são completos! Mas as baterias só duram até o final do dia. Se elas acabarem, você estará sozinho e perdido. Melhor levar um mapa e um cartão telefônico!

Voltando aos assuntos domésticos: quem aí não tem em casa um aspirador de pó potente e moderno, mas que tem abas fixas em ambos os lados que fazem com que o aspirador agarre-se firmemente a cadeiras, beiradas de mesa, sofás e cantos de parede - arrancando na passagem o reboco e a tinta das mesmas? E até agora, não entendi o porquê das tais abas laterais, já que ele dispõe de uma confortável alça na parte superior, que é por onde eu o pego quando preciso carregá-lo. Logo se vê que quem desenhou o aspirador, jamais fez uso do mesmo!

E quanto aos liquidificadores e processadores: por que não inventam alguma coisa que seja mais silenciosa? O ruído destas maquininhas são tremendamente altos e irritantes. Minha cadela sai correndo, orelhas baixas, toda vez que ligo meu liquidificador.

E, pelo amor de Deus, quem nunca passou sob as janelas de um prédio e foi agraciado com libações de água de ar condicionado? Por que eles não inventam um que não faça xixi na cabeça dos passantes?

Acho que existem muitas coisas que precisam ser aperfeiçoadas. Coisas simples e básicas sobre as quais ninguém se importou em pensar. E é por causa delas que eu realmente não posso acreditar que, em 1969, mandaram homens à lua!

 Se formos nos aprofundar um pouquinho mais neste assunto lunar, ficaremos sabendo de várias coisas que tornam o suposto evento algo bem difícil de engolir; por exemplo: naquela época, nem sequer existia tecnologia wireless.  Os satélites de comunicação em massa eram bastante simplórios; como eles falavam com a Terra com tanta facilidade? Sem contar com a câmera fotográfica, sem tecnologia digital, usada para fotografar a histórica viagem – uma Hasselbound. Para se operar uma câmera daquelas, era preciso levá-la junto ao rosto a fim de ver a imagem que estaria sendo fotografada. Não havia tecnologia digital. Bem, os astronautas usavam capacetes redondos – o que os impossibilitava de ver o que estavam fotografando. Além disso, as grossas luvas tornavam quase impossível manusear o obturador – um botãozinho pequeno que emitia um ‘click’ quando era acionado – ‘click’ este que era impossível de ser ouvido pelos fotógrafos lunares devido aos pesados trajes que usavam. Sem contar aquele lance famoso da bandeirinha dos Estados Unidos tremulando ao vento, em um ambiente com gravidade zero... e os astronautas que se tornaram reclusos e não gostavam de dar entrevistas. Quem duvida das minhas especulações, que pesquise por si mesmo.

Recentemente, assisti na TV a notícia de que estão planejando uma nova viagem à lua – mas sem tripulação humana. Por que não mandar seres humanos, se foi tão fácil naquela época, há quarenta e quatro anos? Hoje deveria ser ainda mais fácil e seguro!

Bem, acho melhor aterrissar, antes que comecem a chamar-me de louca ou retrógrada por não acreditar que o homem foi à lua, e esperar pacientemente até que a minha conexão de internet volte e eu possa pesquisar online o porquê de ela não estar funcionando... entenderam?
 
 
 
 
 
 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 17/12/2013
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