A TROVA DA RAINHA

 

 

DOIDIVÂNIO, um malandro escolado. Viu nos classificados de "O MEXERICO" que o palácio de Bukinkanga estava precisando de cozinheira, mas esta tinha que dormir no emprego, pois quase sempre, á noite, servia-se lanche aos convidados da rainha. Ele viu aí uma chance de quem sabe faturar as empregadinhas do castelo. Se vestiu de doméstica, se apresentou à rainha com o nome de Chiquinha.

Logo na primeira noite a rainha teve como convidada a Ministra da Filosofia HELENAYEVA BLAVATKINSKY.

Chiquinha serviu o lanche, acompanhado de uma garrafa de cachaça e foi dormir.

A rainha ficou bêbada, assim como a convidada. E na confusão mental que estava acabou hospedando a filósofa no quarto da Chiquinha.

Pela manhã ao levantar a rainha percebeu que tinha cometido uma asneira, mas pensou lá consigo mesma: "- O que é que tem? São mulheres..." Esperou a Ministra levantar e se desculpou:

- Lamento pelo incidente, pois a coloquei no quarto da empregada.

HELENAYEVA sorrindo de orelha a orelha fez uma estrofe para despreocuopar a rainha:

"PENA BRANCA,

PENA DE GALINHA,

COMO É BOM

DORMIR COM A CHIQUINHA!"

Na segunda noite a rainha tinha como convidada a Ministra das Trovas HULLDELANINSKY FUENTYEVA.

Novamente Chiquinha serviu o lanche, acompanhado de uma garrafa de cachaça e foi dormir.

A rainha ficou bêbada, assim como a convidada. E novamente na confusão mental que estava acabou hospedando a Trovadora no quarto da Chiquinha.

E pela manhã ao levantar a rainha novamente percebeu que tinha cometido outra asneira, mas pensou lá consigo mesma: "- O que é que tem? São mulheres..." Esperou a Ministra levantar e se desculpou:

- Lamento pelo incidente, pois a coloquei no quarto da empregada.

HULLDELANINSKY sorrindo de orelha a orelha fez uma trova para despreocuopar a rainha:

"PENA BRANCA,

PENA DE GALINHA,

COMO É BOM

DORMIR COM A CHIQUINHA!"

A rainha, vendo que suas amigas, dormindo com a empregada, ao se levatarem pela manhã estavam muito alegres e felizes, achou que devia dormir com Chiquinha também. No dia seguinte, trovava de cara amarrada:

"PENA PRETA,

PENA DE URUBU,

COMO DÓI

MEU BURACO AZUL!"

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Enviado por Corte de Gorobixaba em 10/01/2014
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