AÉCIO NEVES EM RERI CITY E NO "PUTEIRO DE ROSINHA"

Seguindo a trilha da presidente Dilma, o pré-candidato a presidente da República do Brasil, Aécio Neves compareceu até aquela cidade para conseguir angariar votos dos rerienses.

No Estádio Rerizão, o presidenciável foi recebido por milhares de pessoas que estavam curiosos para ouvir as promessas de campanha do candidato tucano para o local. No palanque, a segurança foi eficaz ao avistar e mandar recolher um exemplar do livro “Privataria Tucana” que se encontrava com um sindicalista petista. Contornado o problema Aécio prometeu de inicio, trazer um metrô para alavancar o progresso da urbe.

-Tá louco! Não queremos metrô construído pelos tucanos. Gritou um reriense metido a entendido a metrô.

-Por quê?

-Lembra-se do metrô da cidade de São Paulo que está envolvido em escândalos? Não esperando uma reação daquela, naquele “oco do mundo”, o postulante ao cargo de presidente tocou na “jóia” dos tucanos que é o plano Real.

-A estabilização da economia do Brasil se deu com o Plano Real que foi implantado pelo presidente Fernando Henrique... Não terminou de falar quando apareceu outro cidadão desmentindo.

-Mentira! Mentira! O Plano Real foi implantado pelo presidente Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso era apenas o ministro da Fazenda.

Houve um pequeno tumulto com a declaração do reriense, mas Aécio amenizou o problema prometendo uma usina para exploração da carnalita que se encontrava intacta no solo de Reri City. Alegres, vários geólogos, geógrafos, pedólogos e engenheiros desempregados gritaram:

- Quem vai fazer a exploração da mina?

- A Vale do Rio Doce.

Ao ouvir falar da Vale, o grupo se exaltou:

-Cadê o dinheiro da Vale?

-Qual dinheiro? Gritou um homem cotado para assumir a cargo de ministro da economia caso Aécio ganhe a campanha.

- Em 1997, quando a Companhia do Vale do Rio doce estava estipulada no valor de R$ 93 bilhões de reais. Vocês, (FHC/PSDB), venderam a Vale pela bagatela de US$ 3,3 bilhões. Esses dados foram avaliados por auditores privados e do próprio Governo. Foi a maior traição que um governo fez com o povo brasileiro. Gritou outro reriense lúcido e estudado nas falcatruas tucanas. Desesperado, Aécio tentou abafar a voz do cidadão, mas o povo solidário com seu conterrâneo reivindicou.

- Queremos ouvir o conterrâneo! Exaltado, o cidadão pediu esclarecimento sobre os escândalos: Da Reeleição, Sivam, TRT paulista, Telebras, Caixa Dois de Campanha, Conivência com a Corrupção, Propinas na Privatização, Grampos Telefônicos, Os Ralos do DNER, O Caladão, Desvalorização do Real, Rombo Transamazônico na Sudam, Os desvios na Sudene, Acidentes na Petrobras, Calote no Fundef, Apoio a Fujimori e...

-Chega! Chega! Gritou o presidenciável se dirigindo imediatamente para o “Puteiro de Rosinha”, próxima rota de campanha politica.

Lá no puteiro, Aécio foi aplaudido e acariciado pelas dondocas. Depois das tietagens, Rosinha reivindicou uma “Bolsa Quenga” no valor maior que a “Bolsa Detenção”.

- Queremos uma bolsa maior! Aqui oferecemos carinhos aos próximos.

A dona do puteiro pediu um ministério para cuidar das suas dondocas e a implantação da “Lei Rosinha” para exterminar e punir “os cafetões” que andam atormentados as raparigas.

Na hora da despedida, Rosinha toda faceira e dengosa sussurrou:

-Apareça de vez em quando Ecinho. Aqui você ganha carinhos! Apareça...

Reri Barretto
Enviado por Reri Barretto em 07/06/2014
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