A CABOCRA 2 - NO METRÔ

A CABOCRA 2 - NO METRÔ

Rezorvi dá uma vorta,

Un paceio de metrô.

-Ten uns cara de mão torta.

Uma amiga mi avizô.

De mão boba, kis dizê.

-Leva um arfineti grandi

Pra nas parti tu metê,

Pra vê si os besta aprendi.

Dito e feitu não deu otra,

Vinha apinhado de genti.

Uma braguilha me mostra

Escancarandu um "pingenti."

O diabu veio vindu,

Pra vê si mi atentava,

Meu arfineti tinindo,

Matreramente espreitava.

Quando o metrô vai parando,

O arfineti interrei,

Como um cão saiu rosnando,

Livri daquilu eu fiquei!...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 09/11/2014
Reeditado em 05/12/2016
Código do texto: T5029116
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