FESTA NO MATO

 

Cansado da agitação da vida urbana, Antonio larga o trabalho, compra um pedaço de terra no Amazonas e se muda para lá.

Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês.

No mais, é paz e tranqüilidade.
Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta.
Ele abre e vê um enorme homem negro barbudo de 1,90, mal encarado, com um facão na mão e um 3-oitão na cinta que lhe diz:
- Meu nome é Chicão, seu vizinho, 7 léguas daqui.

Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco.
Antonio se entusiasma:
- Ótimo, amigo... 
depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso. Muito obrigado, vou sim.
Chicão começa a ir embora, pára e diz:
- Seguinte: vai rolar bebida.
- Sem problema. 
Eu topo.
Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz:
- Olha, também pode ter briga.
- Nenhum problema também...
eu me dou bem nesses lugares e sei me virar....  Mais uma vez obrigado.
Chicão continua:

- Ah..... e também pode ter muito sexo selvagem...
Antonio, cada vez mais empolgado, retruca:
- Também não é empecilho algum.... 
Eu estou aqui faz 6 meses, sozinho.... Mais um motivo para eu ir.  E, aproveitando, me diz uma coisa: qual é o traje?
Chicão:

- Cê que sabe. É só nós dois...

                                                               
                                                                          (RECEBIDO POR E-MAIL)


 

Karpot
Enviado por Karpot em 07/01/2015
Reeditado em 15/09/2022
Código do texto: T5093638
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