EM CIMA DO MURO

O comportamento ético de alguns políticos contemporâneos em situações comprometedoras que envolvem diretamente os “parceiros” de seu partido e/ou dos partidos aliados, é muito peculiar.

É muito semelhante ao vivido por um gato que tenta atravessar de uma casa para outra e dentro do quintal da casa do vizinho tem cães soltos.

Geralmente, o felino age com muita esperteza para se proteger dos ataques dos caninos e ao mesmo tempo ele procura não comprometer a política de boa vizinhança do seu dono; ele anda de forma sorrateira, mas sempre em cima do muro.

Você conhece alguém, mesmo que não seja integrante da política partidária, que se enquadre perfeitamente neste perfil?