FALASTRÃO E CANASTRÃO? JÁ TEMOS O NOSSO!

A tônica da recente disputa norte-americana foi um revirar a gaveta do outro. Há poucos dias, em plena campanha eleitoral, o republicano Donald Trump chamou a democrata Hillary Clinton de mulher repugnante. Mais: botaria Hillary na cadeia, caso fosse eleito. Minutos após sua improvável vitória, o mesmo fanfarrão, em seu discurso de vencedor teceu os mais profundos elogios à sua adversária de horas atrás. Cogita-se em Obama — que tanto demonizou — para conselheiro.

Enfim, para ser político é preciso ter "estômago" de avestruz para digerir sapos além de ser ator canastrão para interpretar um papel a cada eleição? O quase sempre bem sucedido magnata (que não é um aprendiz qualquer) e à la Dória afirmou nunca ter sido político, estaria então representando mais um simples personagem?

Embora possa nos afetar de alguma forma, vamos observar o 'quintal vizinho' com uma dose de humor: na terra do Mickey, quem manda é o alaranjado Donald — que deve tomar banho de ofurô com água que ferveu salsicha ou mergulhando em pó de ouro, feito o Tio Patinhas.