O Humor, nos diversos países

Cada país tem a sua maneira de ver o humor; uns são mais vocacionados para tal e outros menos ou então não entendemos o que os fazem rir. Todavia aqui vão algumas visões minhas, um pouco estereotipadas, mas sem levar a sério; tudo na brincadeira!

Argentina: Nossos vizinhos, pelo menos para mim, parecem um pouco sisudos; com aquele ego enorme, ainda acham que são europeus e que têm o melhor jogador do mundo; não imagino um argentino fazendo graça e rindo do seu país, como nós fazemos muito bem, hermanos.

Espanha: Aqui, a coisa é diferente; a língua, com todos esses diminutivos, é um prato cheio para se fazer graça, por eles e pelos que os imitam; o mesmo se dá com todos os outros países que foram colônia, como México, ai,ai,ai,ai, caramba, cumpadre! A graça já está aí!

Portugal: É o país da piada pronta, ao menos para nós, que fomos colonizados por eles; tudo leva à graça: a maneira de falar, os costumes, os nomes estrambóticos; quer ver? Quem chamaria lancha de canoa-automóvel, ou banheiro de salva-vidas? Ou um mar bravo como "praia com muita ondulação"? Ou ainda carro conversível de "auto desencapotável"? Talvez reciprocamente achem graça em nós, porém , como pessoas sempre os achei sérios e muito trabalhadores, ora, pois, pois!

França: os franceses, com toda aquela frescura típica, acabam sendo engraçados; como não achar graça do chef todo cheio de pompa e com uma certa arrogância? Ainda têm alguns humoristas sensacionais.

Inglaterra: Parece um daqueles países não muito vocacionados para o humor e a piada, mas que fazem mesmo assim; têm alguns humoristas, uns muito famosos, dos quais não achei a mínima graça até hoje; parecem ter origem em algum bobo-da-corte da rainha Elisabeth. Se bem que têm humoristas geniais, como Chaplin ou o Magro, do Gordo e o Magro.

Grécia: Como não achar graça de alguém chamado Andreas Papandreu? Imagino dois gregos brigando; como devem ser os palavrões deles? Agopopolito Sócrates Pitágoras panthon metron antropos; uma piada!

Itália: o país já é uma comédia, no jeito cantado e manso de falar, na bagunça, meio parecida com a do Brasil, e também na graça que fazem de si mesmos; sim, alguns povos não se levam muito a sério e isso lhes dá certa leveza e campo para o humorismo autêntico nascer. Quando estão bravos ficam mais engraçados ainda; imagine aquela matrona xingando o marido, atirando o pau de macarrão an cabeça dele; vai voar palavrão pra todo lado; cômico! Grandes humoristas, ontem e hoje.

China: Eles não são de fazer muita piada, mas estão sempre sorrindo, assim como os japoneses; os outros é que estranham os costumes e fazem graça deles, como dos portugueses; também, vai chamar alguém de Xi Xi Ping; não dá pra não rir!

Suécia: está aí um povo que não imagino de jeito nenhum fazendo piada; também ,país muito certinho e em que tudo finciona é um pesadelo para humoristas; se tem algum lá, de que nunca ouvi falar, deve ser muito bom; o mesmo deve se dar na Suíça; o humor está próximo à crítica, da sátira. Também, vendo aqueles filmes do Bergman, deve ser um porre , aquela neve toda e a temperatura a 30 graus abaixo de zero! Não tem como fazer graça!

Estados Unidos: eles têm uns humoristas ótimos e outros muito ruins também. Como temos mania de achar que tudo lá é bom, somos menos rigorosos na crítica; essas comédias de situação, algumas são boas, mas muitas não têm graça nenhuma; muitas são próprias do país e , para nossa realidade não funcionam bem.

Alemanha: por incrível que pareça, eles dão ótimos tipos engraçados, haja vista o Schultz, de um seriado de guerra ou a enfremeira alemã que o Jô fazia há alguins anos; humorista nato mesmo não conheço nenhum, se bem que aquele louco do bigodinho se prestava a muita sátira, embora não fosse nada engraçado...

Brasil: humorismo nato: a educação, uma piada, a saúde, uma piada; nada funciona direito e, tendo isso em vista, o brasileiro dificilmente bate no peito que se orgulha do país, por isso ri de si mesmo e, outros lá em cima, riem dele todos os dias. Mas, para fazer graça, é necessário muita coisa errada e, isso nós temos de sobra!