O CAPETA INCENTIVA OS MALFEITOS, MAS NÃO ESCONDE!

Quando familiares de um político corrupto são unidos e solidários, podemos afirmar que se trata de um caso irremediavelmente perdido. Os exemplos se multiplicam: os da Silva, os Maluf, os Cunha, os Sarney, os Garotinho, os Cabral...que exageros à parte, parece uma pequena lista telefônica! Diga-se, todos adeptos daquela cafonice-brega-ostentação — afinal, "gente coisa...é outra fina!"

O que passou pelo pensamento de Adriana de Lourdes Ancelmo, prestigiada advogada, ao ser fotografada com aquele uniforme verde do Complexo Penintenciário de Gericinó em Bangu — o mesmo onde o sapeca Garotinho deveria ter sido levado e esperneou, esbravejou...e não foi. Uma humilhação total. O escritório de advocacia da ex-primeira dama do RJ, prosperou sábia e rápidamente, se aproveitando das influências escusas do marido. Mas, por outro lado, faltou bom senso: com a Operação Calicute da Polícia Federal em curso, esconder jóias e dinheiro vivo na residência e em seu escritório, foi de uma ingenuidade primária, atroz e burra! Definitivamente, o capeta ajuda a fazer, mas não a esconder.

Todo político corrupto deve ter uma mãe, que em tese é uma santa, mas o filho(a), seria um(a) grande f...! E os filhos e netos destes? E os amigos e conhecidos? E a vergonha que todo ser humano sente (ou deveria sentir) ao ser apanhado com o produto de seu "malfeito", termo elegante muito utilizado por uma folclórica e destrambelhada dirigente, ao se referir aos roubos na "mão grande" pelos larápios elegantes de bem engomados colarinhos brancos?

Como justificar uma mancha de batom na cueca/calcinha ou um vistoso e astronômico pecúlio-corrupção? Os políticos têm as fórmulas mágicas. Neste dia 8 de dezembro, por acaso, o "Dia da Justiça", todo ser político deveria ter a comezinha obrigação de portar vergonha na cara como obrigatório documento; além do indefectível estoque de óleo de peroba, para uso coletivo de toda a família cara-de-pau!

Invocando pela "enésima" vez minha síndrome de cachorro vira-lata, devemos sempre nos recordar que naquele pequeno país oriental, geograficamente situado no ponto mais distante do Brasil, a simples suspeita de um ato de corrupção, induz o "malfeitor" a solicitar a imediata renúncia para não atrapalhar a investigação do deslize — justamente, para não envergonhar seus familiares e círculo de amizades. Caso seja comprovada sua culpa e ainda lhe reste alguma honra, chega ao ato extremo do haraquiri!

Nutopia
Enviado por Nutopia em 08/12/2016
Reeditado em 08/12/2016
Código do texto: T5847205
Classificação de conteúdo: seguro