À MERCÊ DA IMPONDEBERALIDADE

Não pelo alimento que obrigatoriamente entra por uma boca e sai pela outra, nem pela oferta e procura de cocô de formiga, mais pela lógica da bala perdida que sempre acerta o alvo desejado; que a imponderabilidade se manifesta contra a justiça e o senso comum.

Se não vejamos o caso da ostra, um animal (caso queiram um objeto), mais feio do que bater em mãe por causa da porra da manhã sem perspectiva, a qual produz a pérola, uma obra prima aos olhos dos idólatras da beleza fútil.

Não estamos aqui (na terra da brasa sob a sardinha) para levar desaforo, aos quilos, para casa do caralho. Convenhamos que minhoca mole não fura (a supra citada terra); então que usemos ferramentas mais contundentes (não aquela inimiga do absorvente ressecado). Na cultura orgânica, de alimentos politicamente terrestres, a imponderabilidade se supera, mais até do que aquela minhoca mole. É quando a mercê nos bate de goleada.

No que vocês vão dizer que é assim que se faz justiça. Concordo discordando. Explico: não sou torcedor de nenhum dos dois, para mim tanto faz a minhoca mole como o absorvente ressecado, porém ficar a mercê de uma bala perdida para uma vitória magra de “um a zero” não é lá ponderável. Muitos vão dar as pérolas aos porcos, outros comerão sardinha (menos mal), pois poderia ser aquele cocô de formiga, acima referido.

Caramba! Onde foi parar aquela ostra do segundo parágrafo?

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 06/02/2020
Código do texto: T6859612
Classificação de conteúdo: seguro