O PONTO G DA PERERECA

Com o advento dos UBERes as vacas passaram a produzir mais e mais leite, porém na contramão da coisa, os passageiros dos ônibus coletivos diminuíram. Não sei se diminuíram por dar... leite ou... eu vou é ficar de bunda colada na parede, não vão por no meu como põem na perereca.

A perereca, assídua usuária dos coletivos sobe e desce no mesmo ponto que desce e sobe. Ponto este o G. Uma vez que do ponto A ao F é um reta (pouco mais de vinte centímetros de comprimento e de grossura variável) de uso das pombas (vulgas vulvas e/ou xanas), o que sempre nos fode tudo e de qualquer jeito.

Os uberzeiros meteram os pés e as mãos, literalmente. Foi quando a perereca sentiu um baita tesão no ponto G.

Hoje em dia qualquer pé de chinelo pode ter e/ou usar UBER; as vacas que vão tomar no ponto G; mas não podem, pois este é da perereca.

Sendo que os excluídos não introduzem nada na vulva (nem grosso nem fino). Porém ponderando os prós e os contras vale lembrar que já perdemos uma ostra nestas paradas, portanto resta-nos pegar firme no cabo da coisa, visualizar bem a alça de mira, nas cabeças dos passageiros, pois a primeira bala perdida acertou o ponto G da perereca, depois de perfurar alguns UBERes daquelas vacas dispersas na contramão da coisa; e não queremos ser vistos como usuários de absorventes ressecados.

E as coitadas das pombas (feias pra caralho) brigam por causa de vinte e poucos centímetros...