FÔRMA DE FAZER GENTE.

Refiz o fundo do barco e o coloquei no oceano,

fui matar aos desenganos que dominavam meu ser,

e quanto mais no mar eu entrava,

o desengano aumentava no barco não tinha você,

que praga de amor este que judia e definha,

a saudade me espezinha teu cheiro persegue a mim,

é como fosse um jasmim em florada permanente,

tu não sai da minha mente parece um cão perdigueiro,

se destes pra mim primeiro para depois debandar-se,

já que tinhas um plano de me causar desenganos,

quem sabe até me matar o teu feitiço é potente,

mas o antídoto está em ti eu não vou mas perseguir-te,

pois isto é um tiro no pé vou remar rumo ao nascente,

vou conhecer nova gente e de novo me apaixonar,

mas agora com cuidado quero processar os dados,

de quem quiser dar pra mim pois no gancho da virilha,

a mulher tem uma presilha que macho nem um escapa,

com seu perfume e odor trata-se da mais linda flor,

que verte néctar e mel depois de experimenta-la,

o homem não mais descarta este prazer eminente,

da fôrma de fazer gente.

MJ.