EFÊMERO
Após alguns anos de descasado D. Afonso resolve dar-se ao luxo de, em companhia feminina, passear pela noite brasiliense. Num desses exercícios estava com Lucinha, menininha engraçadinha cujo conjunto estético era por todos apreciado.
Durante um papo numa mesa de barzinho freqüentado pela nata local, animado por políticos, jornalistas e duas professoras de língua (no bom e ótimo sentidos), discutia-se o aspecto ético do programa do Governo federal concernente ao controle da natalidade, quando um dos participantes declarou que, no seu entender, tratava-se de mais um programa efêmero.
Demonstrando muito interesse no programa (ainda não sei qual), Lucinha pergunta a D. Afonso qual o significado da palavra Efêmero e dele recebe resposta apaixonada: “Ora, meu amor, é algo tão sublime quanto o nosso relacionamento, viu?”
Ah, o amor.....