Salvo pelo Bafômetro e Extintor de Incêndio

Salvo pelo Bafômetro e Extintor de Incêndio

Um cidadão de aproximadamente quarenta anos , muito gordo, guloso e também gostava de beber uma cervejinha. Estava viajando à trabalho como representante comercial. Seu carro já bem surrado, precisava dumas manutenções, mas a documentação estava em dia. O cinto de segurança não era adaptado pra sua barriga exagerada, porém o que ele tinha certeza que não estava em dia era o extintor de incêndio. Animado pra ver a família que faltava apenas uns 50 KM do seu destino, deu uma paradinha pra abastecer o carro e aproveitou também pra dar uma abastecida no “bucho”. Acabou comendo cinco coxinhas, cinco quibes com ovo e tomou cinco cerveja em lata. Satisfeito, seguiu caminho, mas após trinta minutos, já faltando pouco pra chegar, seu sistema digestivo deu os primeiros sinais que não gostou do que tinha recebido. Começou a suar, amarelou, querendo vomitar e dor de barriga. Sintomas tradicionais duma intoxicação alimentar. Desesperado, querendo achar um local pra ir ao banheiro, mas deu foi de cara como uma blitz rodoviária, justamente numa sexta-feira, às 18:35. Aguardando sua vez, ficou sem saber o que fazia. Não tinha onde ir e seu intestino não queria respeitar o sinal. Ele rapidamente arrumou a documentação. Pegou o cinto, arrochou de qualquer jeito na sua pança e ficou esperando. Após alguns minutos, chegou o Guarda, que era antipático, exigente, pra fazer a averiguação. O Guarda desconfiou dele com aspecto de quem comeu e não gostou. Pediu a documentação e o viajante lhe entregou, já completamente desfigurado. O guarda indagou:

- Está acontecendo alguma coisa, senhor? Ele respondeu espremido:

- Sinto muito, tô apertado!...

O guarda entendeu que o cinto estava muito apertado e respondeu:

- Tá precisando de emagrecer, colega, senão a barriga estoura!

O vendedor, já com falta de ar, e ainda teve que aguentar gozação do Guarda e pensou: “Só falta mesmo estourar, seu filho da puta, porque já apodreceu tudo por dentro!” Mas ele com medo de conversar muito e o guarda notar também o bafo de cerveja, procurava ficar sempre calado, mas o guarda fez questão de fazer uma avaliação bem minuciosa, pois achava o condutor muito suspeito, tanto pela condição dele, tanto pela do carro. Mas o tempo estourou e sua barriga também. Foi em vão seu esforço. A descarga desceu banco abaixo. Um mau cheiro terrível. Ele, coitado, sem graça, não sabia mais o que fazer, enquanto o Guarda aproximava. Quando chegou perto do moribundo, o Guarda sentiu aquele cheiro terrível, ficou também transtornado, e disse:

- Colega, seu carro tá mais ou menos, mas você tá precisando mesmo é de um Corpo Bombeiro, Bafômetro e um Extintor de Incêdio. É caso de urgência, emergência. Some da minha frente, sua fossa ambulante!

- Sinto muito, Seu guarda, eu te falei que tava apertado! Mas muito obrigadoooooooooo!

Aliviado por não ser sido multado, saiu todo fedido, alegre, satifeito e pensou: "Depois falam que uns salgadinhos e umas cervejinhas não faz bem pra gente!"

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