Do corpo...
Quando eu ficava diante de uma mulher
Eu sempre perdia o rebolado
Meu corpo tremia todo da cabeça aos pés
Eu parecia mesmo um atoleimado
A língua travava e eu não dizia uma palavra
Meu comportamento me contradizia
Naquilo que eu queria e fazia e sonhava
Em meu quarto olhando tais fotografias
E hoje quando eu fico diante de uma mulher
Eu não perco mais o rebolado
Com olhos de menino eu fico da cabeça aos pés
Mas meu corpo vive de olhos fechados