Horas que passam...

Eu me curvo resignada a dor presente,

que de repente trouxe o desamor,

um toque frio, amargo e deprimente...

...um tétrico momento de amargura.

E eu parada aqui, feito um dormente,

que em vida a própria vida sufocou.

Me curvo as batidas do relogio...

...em cujas horas passam, sem ternura.

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 12/03/2009
Código do texto: T1482960
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