Saudade
Abri as comportas de minh’alma, arranhada pela tristeza,
E deixei que as gotas de saudade – represadas em meu coração,
Corressem, como gotas de chuva na janela, pelos vales da solidão...
Enquanto a saudade vaza, livremente, pelos meus olhos
Meu olhar, orvalhado de lembranças, se perde no infinito,
Tentando alcançar a melodia dos instantes perdidos...
Cenas de nosso passado/presente misturam-se as do futuro
E o que era apenas saudade, transforma-se em melancolia...