Saudade


Abri as comportas de minh’alma, arranhada pela tristeza,
E deixei que as gotas de saudade – represadas em meu coração,
Corressem, como gotas de chuva na janela, pelos vales da solidão...
 
Enquanto a saudade vaza, livremente, pelos meus olhos
Meu olhar, orvalhado de lembranças, se perde no infinito,
Tentando alcançar a melodia dos instantes perdidos...
 
Cenas de nosso passado/presente misturam-se as do futuro
E o que era apenas saudade, transforma-se em melancolia...


 
 
Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 03/12/2009
Reeditado em 19/12/2009
Código do texto: T1958387
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.