Nômades Sombrios


Demoradas madrugadas silenciosas

Abraças os mistérios dolorosa solidão

Densos amores despedaçados no chão


Rejeitas das constelações intenso lume

Apagas a luz cintilante dos vagalumes

Acomoda-te solitária em tosco negrume


Espreitas os corações abrigados no vazio


Entregas às manhãs nômades sombrios.

(Ana Stoppa)

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 17/09/2011
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