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O MERCADOR
 


Eu vendo solidão à porta de mim mesmo.
Na torre de marfim, minha alma se encastela.
Porém, com ela, a sós, nem estaria a esmo.
 

Já como vendedor, sem financeiro lucro,
eu vou vendendo, então, lembranças por aquela
por quem serei o só, um misantropo xucro.
 

À porta do meu eu, tal como num mercado...
 

E, mercador, enfim, sem venda, postergado.

 

Fort., 31/08/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 01/09/2014
Reeditado em 01/09/2014
Código do texto: T4944850
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