AMARGURA - MULHER PLÁSTICA - Poesias nº 46 e 47 do meu segundo livro "Internamente exposto"

AMARGURA

Dentro do meu peito há um fadário,

Mas que só eu entendo, infelizmente;

É forte, é carnal e também espiritual,

Pois a cada dia ele me faz carcerário!

Mesmo que eu esteja aqui consciente,

Ele é intenso, dor que queima tão real...,

Que o carrego como doença sem cura,

Onde a ausência por adeus, me é fatal!

MULHER PLÁSTICA

Ficar mais bela é assim tão primordial?!

No reino de vaidades vive a mulher atual,

Mas a mulher plástica é assunto delicado.

Faz saltar olhos! Há quem ache errado!

Puxar, cortar, injetar, remendar o natural.

O tempo dirá se vale a mudança radical.

O bem estar é o viver da sua preferência,

Mas..., se exagerar, morre na aparência!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 03/04/2016
Reeditado em 03/04/2016
Código do texto: T5594187
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