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BRAVATAS
 

Se a mim sequer me ponho a cobro,
normal que vá além: me excedo
e, de mim mesmo, cobro o dobro.
 

Bravatas tantas, pois, à parte,
proponho amá-la, e sem segredo,
deveras me fazendo arte.
 

E a quem importa meu um grito?
 

– A mim, porque não sou finito.

 

Fort., 16/12/2017.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/12/2017
Código do texto: T6201059
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