MATILDE, A ELEFANTINHA ROSADA

(Hull de La Fuente)


 
A elefantinha Matilde
No zoológico morava
Ela nunca foi humilde
Os seus irmãos snobava.
 
Ela era caprichosa
Dava trabalho demais
Foi criada assim manhosa
A culpa era de seus pais.
 
Quando amanhecia o dia
E o tratador chegava
Matilde não respondia
A saudação que ele dava.
 
Reclamava da comida
E que o banho era frio
Ela era muito exibida
Até que caiu no rio.
 
Saiu toda enlameada
E fedia como um gambá
Ficou toda encabulada
Deixou as manhas pra lá.

O tratador com carinho
salvou-a do lamaçal
O cheiro saiu todinho
Com o banho especial.

Nunca mais ela esqueceu
O que era sofrimento
Daí em diante viveu
Com um bom comportamento.
 
As crianças a conheceram
E a visitam com alegria
E com Matilde aprenderam
Como é bom dizer: BOM DIA!




 



Crianças,

Vejam o recado do tio Pedrinho. Obrigada, amigo poeta.



A Matilde era invocada
E gostava de snobar
E por ela ser tão malvada
Quase foi se afogar
Numa lama fedorenta
Que nem o tratador agüenta
Bom banho precisou tomar!
 
Alerta pra meninada
Para não ser arrogante
Matilde tá educada
E até muito falante
Hull esse causo contou
Como tudo se passou
Com filhote de elefante!
 
Pedrinho Goltara




O tio Jacó Filho também deixou seu verso bonito. Obrigada poeta.



Não sei quem esteve presente,
E a comovida cena, assistiu...
Mas todo o universo infantil,
Entoaram aplausos estridentes...
 
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
 
Jacó Filho





Elefantinha Rosada
Não era nada asseada
E por nunca tomar banho
Foi ficando acinzentada.

Um dia olhou-se no espelho
E que susto ela levou!
Ficou tão baratinada
E um belo banho tomou.

Marina Alves


Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 01/06/2010
Reeditado em 09/06/2010
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