O sonho da tartaruga Juliana era ganhar uma corrida mas, como todo mundo sabe, a tartaruga é um animal muito vagaroso. Ela não se conformava e resolveu levar um papo com sua mãe.
- Mãe, eu já estou cansada de ser chamada de lerda, de moleza e de retardada. Eu preciso me locomover com mais agilidade. Até o cachorro da vizinha do 302 já viajou de avião e eu continuo nessa moleza. Assim não dá, mãe!
- Está bem, minha filha, vamos tentar resolver o seu problema. Você quer andar de avião também?
- Não mãe, presta atenção, eu quero é andar mais rápido. Eu queria que você me comprasse um par de patins, para eu usar todos os dias, entendeu, mãe?
- Mas minha filha, patins são muito perigosos e você pode cair e machucar essa carinha linda que você tem.
- E daí, mãe. A gente está sempre em perigo. Se eu ficar com medo de tudo não vou poder viver nesse mundo. Depois, eu sendo mais rápida, vou ser mais útil também, você vai ver.
Dona Tartarugona não sabia o que fazer para mudar a cabecinha de sua filha e resolveu satisfazer o seu desejo.
Foram a várias lojas pesquisar os preços e, por fim, encontraram um com um precinho bem barato.
Nossa amiga Juliana vem treinando todos os dias e agora já está até sendo chamada de Juliana rapidinha.
Seu próximo objetivo agora é chegar aos jogos olímpicos e bater o recorde de velocidade. Para isso está treinando todos os dias.
Enquanto as próximas olimpíadas não chegam, ela vai aceitar o convite que lhe fizeram para trabalhar num circo, em São Paulo, competindo com vários outros animais patinadores. Já está de malas prontas e vai viajar na semana que vem. Seu sonho é ganhar muito dinheiro para poder ajudar aos bichinhos pobres que não têm casa nem comida.
O que você acha de nos juntarmos à Juliana nesse trabalho? Sempre temos alguma coisa que podemos doar. Uma roupinha que não nos serve mais ou um sapatinho que não dá mais no nosso pé. Brinquedo então é o que mais temos e, sempre que ganhamos um novo, podemos dar um já mais velho, não é mesmo? Tem sempre alguém que vai ficar muito feliz com esse nosso gesto.

edina bravo
Enviado por edina bravo em 06/12/2010
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