O sonho de Ismênia

Ismênia era uma menina que adorava sonhar acordada.

Ficava horas e horas olhando para o tempo, sonhando, sonhando...

Assim, como quem parece que não estava pensando em nada!

Assim que amanhecia, ela já começava a imaginar...

Como será a minha vida depois que eu muito estudar?

Será que esse dia logo vai chegar?

Ou será que isso muito ainda vai demorar?

Tinha muita coisa que ela ainda não conseguia entender...

Será que todo mundo já sabia o que ia fazer quando crescer?

Ou será que a gente só ia saber quando chegasse lá?

E o que acontecia se esse lá mudasse de lugar?

Assim como essas, havia muitas outras perguntas que deixavam Ismênia encucada...

Por que, se tendo tanto o que fazer, ainda tem gente que não gosta de fazer nada?

Será que todo mundo gostava do que fazia?

Ou será que isso era algo que só se aprendia no dia a dia?

O tempo passava e Ismênia crescia e estudava

E muitos sonhos em sua cabecinha ela sonhava.

Tinha sonho de todo tamanho, de todo tipo e qualidade.

Tinha, também, sonho colorido como esses que sonham gente de sua idade.

Vez por outra, sua vó lhe perguntava:

- Ismênia, o que você quer ser quando crescer?

Às vezes, era uma pergunta difícil de responder,

Porque dentro de tudo que ela sonhava, muita coisa lhe agradava.

Ismênia tinha vontade de ajudar muita gente.

Queria ser médica pra que ninguém ficasse doente.

Esse era um dos sonhos que ela mais sonhava

Entre tantos outros que em sua cabeça rodopiava.

Sua mãe, também, aqui e acolá lhe perguntava:

- Filha, o que você quer ser quando crescer?

Mas, Ismênia, nem sempre tinha uma resposta preparada.

Uma hora queria ser dentista, outra hora queria ser advogada.

Ismênia sonhava fazer algo que lhe desse muita alegria

E sua mãe lhe explicava que era assim que se fazia.

Ela ensinava que tudo na vida tinha mais valor,

Quando a gente fazia com muito amor.

Um dia, Ismênia, sua mãe conseguiu surpreender.

Quando mais uma vez na pergunta ela insistiu:

- Filha, o que você quer ser quando crescer?

Ismênia olhou nos olhos dela com carinho e, dizendo, sorriu:

Mãe, quando eu crescer, quero ser assim como você!

Mano Kleber
Enviado por Mano Kleber em 22/07/2011
Reeditado em 26/10/2012
Código do texto: T3111610
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