GALO-VASO-MÓVEL OU O QUE IMPORTA COM CINCO ANOS.

Era uma vez um menino chamado Italo, quando Italo estava longe de sua mãezinha, e somente nesse caso, era quietinho, tranqüilo e emitia poucos ruídos.

Uma graça de menino. Ele tinha um grande amigo, grande mesmo, ele tinha uns treze metros de altura, era um gigante, o seu nome era Sérgio. O gigante Sérgio estava procurando um presente para o menino Italo, ele procurou uma galinha de controle remoto, para que se caso encontrasse estaria então com isso atendendo dois dos seus maiores desejos. Nessa procura, acabou achando algo muito melhor, achou um vaso, um vaso com forma de uma galinha, um vaso com forma de uma galinha e de controle remoto.

O menino Italo gostou tanto, que até largou a bicicleta de lado, largou-a na chuva, a coitada triste e toda ensopada, mas também quem é que precisa de uma bicicleta quando se tem um Galo-Vaso-Móvel de controle remoto? Quem?

Agora o menino Italo procura uma forma de ampliar o Galo-Vaso-Móvel de controle remoto, pensou em um Galo-Bidê-Móvel, ou um Galo-Pinico-Móvel de controle remoto.

Assim poderia levar nos seus passeios pelas terras encantadas do Morro Cavado seus pais, irmãos, primos e o seu grande amigo, o gigante Sérgio.

Agora ele não para mais em seu castelo, só sabe andar por todo lado, pelo principado do Carapiá, passa pelas terras do rei Trovão para visitar a princesa Samara, mas o mais importante de seus compromissos é o de todos os dias dar um oi pro Conde Chiquinho.