O Galo Pererê

Luiz Raul Machado - Ilustrações de Guto Lacaz EDIOURO

Ana Benevides

Quando Luiz Raul Machado escreveu a história do galinho Pererê acabou com uma dúvida cruel: quem acorda primeiro? O sol ou o galo? O galo canta para acordar o sol ou o sol esquenta e faz o galo cantar?

Ah! sei não. Parece que na natureza tudo é combinado direitinho. Só sei o que todo mundo conta. Que o galo quando canta é porque o dia acordou. E o galo Pererê cantava todo dia, logo cedinho quando o sol nascia.

E o dia acorda feliz todo dia?

Tem dia de sol. Tem dia cinzento. Tem dia que o céu fica bravo e a terra treme de medo pensando que ele vai desabar em cima da gente. Faz barulho pior que fogos de festa junina e derrama água pra tudo quanto é canto. Uns dizem que o céu tá chorando por causa das malvadezas das pessoas, outros dizem que é pra regar as plantinhas e dar de beber à bicharada. Adivinhe se puder.

Galo Pererê é seu nome de batismo – os meninos do sítio vizinho lhe botaram apelido. Ih! Ele não gostava dessa brincadeira, ficava triste. Aborrecido. Mesmo assim amanhecia cantando e acordando todo mundo.

Lá um dia choveu a cântaros e o galinho não cantou. O povo da casa estranhou e começou o procura-daqui-procura-dali. Nada de encontrar Pererê. Sumiu. Desapareceu. Virou fumaça. Cadê ele? dizia um. Não sei! respondia outro.

E você vai ficar sem saber o que aconteceu com ele? No livro tem um menino que sabe o final da história e pode contar tudo pra você.

Ahn! Ficou curioso né? Pois é... leia o livro.

Dê livros de presente para as crianças. De pequenino se forma um leitor.

Ana Benevides
Enviado por Ana Benevides em 03/02/2007
Código do texto: T368518