COITADA DA LAGARTA.
Vivendo no sertão
Onde a chuva não caia
Sem ter o que comer
A lagarta era só agonia.
Um dia viu de longe
Um vaso cheio de flores
Pensou logo vou me fartar
Alimento de todas as cores.
A lagarta toda empolgada
Querendo se alimentar
As flores eram de plástico
E começou a degustar.
A pobre logo passou mal
Pelas flores foi enganada
Se torcendo de dor
Sofria agoniada.
Coitada da lagarta
De fome não aguentava
Mas ao lembrar das flores
Sua dor voltava.
Autoria- Irá Rodrigues
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