COITADA DA LAGARTA.

Vivendo no sertão

Onde a chuva não caia

Sem ter o que comer

A lagarta era só agonia.

Um dia viu de longe

Um vaso cheio de flores

Pensou logo vou me fartar

Alimento de todas as cores.

A lagarta toda empolgada

Querendo se alimentar

As flores eram de plástico

E começou a degustar.

A pobre logo passou mal

Pelas flores foi enganada

Se torcendo de dor

Sofria agoniada.

Coitada da lagarta

De fome não aguentava

Mas ao lembrar das flores

Sua dor voltava.

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

irá rodrigues
Enviado por irá rodrigues em 30/06/2021
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