O SABIÁ
Na floresta é considerado
O rei, sua majestade
No canto ele declamava
Toda a sua saudade.
Saudade de um amigo
Que na preguiça do sono
Adormeceu vários dias
Em pleno abandono.
Sem ânimo para seguir
O bem-te-vi desiludido
Perdeu a sua amada
Pelo desprezo foi vencido.
No canto triste ele vivia
Com seu coração palpitante
Saudades da sua musa
Hoje vivendo distante.
Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com/
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