NO PAÍS DO FAZ DE CONTA

Começava assim uma vez

Um pato querendo ser gato

Um rato dormia no sapato

Quem mandava era a galinha pedrez.

O doutor era o mosquito

O prefeito, um caramujo

Com a sua cara de sujo

Andava todo esquisito.

Tinha a loja das formigas

O gerente era o tamanduá

Quando entrava o sabiá

Logo começavam as brigas.

O pão era fornecido de graça

O padeiro era o elefante

Que saía todo elegante

Distribuindo na praça.

Nesse país do faz de conta

Na entrada tinha uma cancela

Só permitia passar por ela

Com permissão da barata tonta.

Autoria Irá Rodrigues.