A melodia do Sabiá
Uma rosa tão dengosa,
brigava sempre tão raivosa.
Não sabia onde iria,
sem um bela companhia.
Expressão tão tristonha
foi canção da cegonha,
que na rua se despedia
da velha lua com alegria.
Que ficava a serenar,
doidinha para cantar
a melodia do Sabiá,
aplaudido lá no Pará.
Noite e dia não se via
Aninha e sua titia,
Só se sabia,
valente e dedicada Ana seguia
sua doce fantasia.
De ser mais uma a brilhar
entre as estrela do céu e mar.
O destino quem diria,
trouxe para Ana uma amiga.
Que lhe ensinou a lutar,
sem nunca deixar de amar.