A melodia do Sabiá

Uma rosa tão dengosa,

brigava sempre tão raivosa.

Não sabia onde iria,

sem um bela companhia.

Expressão tão tristonha

foi canção da cegonha,

que na rua se despedia

da velha lua com alegria.

Que ficava a serenar,

doidinha para cantar

a melodia do Sabiá,

aplaudido lá no Pará.

Noite e dia não se via

Aninha e sua titia,

Só se sabia,

valente e dedicada Ana seguia

sua doce fantasia.

De ser mais uma a brilhar

entre as estrela do céu e mar.

O destino quem diria,

trouxe para Ana uma amiga.

Que lhe ensinou a lutar,

sem nunca deixar de amar.

Carolina Oliveira da Silva
Enviado por Carolina Oliveira da Silva em 29/02/2008
Reeditado em 25/08/2010
Código do texto: T880776