Fic Twilight >>> Tinha que ser você. Capítulo 32.

Capítulo 32. –Idéia perfeita.

No diário...

“AI DIÁRIO!!!

NEM TE CONTO. Você não pode imaginar onde eu estou...! Em casa, casa, casa, casa!!!!!!No meu quarto melhor dizendo, ai que emoção, os meus pôsteres, minha tevê, meu computador, minha cama, meu banheiro, meus trecos bonitinhos...AHHH! NEM TINHA ME DADO CONTA O QUANTO EU SENTIA FALTA DAQUI.

Meus pais quase pularam de alegria quando souberam que adiaram a volta e me receberam, a mim e a Jazz, com beijos abraços, surpresas e mimos. Além disso, minha mãe me fez engolir um bolo de chocolate inteiro.

Depois de umas 3 horas ela finalmente me liberou para ir ao meu

quarto, Jasper ao dele.

Poxa, eu nem tinha me dado conta o quanto sentia falta do meu quarto, minhas coisas. Eu queria que ELE estivesse aqui comigo, aí o resto do meu dia seria PERFEITO. Mas ele mora em La Push, e eu moro ao lado de Edward, longe, longe. É quase uma tortura.

É disso que eu vou sentir falta no acampamento. Essa proximidade toda.

E a viagem foi mega-rápida. Porque o motorista achou um atalho que reduzia cerca de 5 horas de viagem, então, ainda passamos menos tempo juntos, e todos achando que nós odiávamos.

É claro que eu mesma acreditaria nisso quer dizer....AINDA É INACREDITÁVEL!

Eu + Jacob??

Eu só posso estar sonhando.

HUIASHAUISHIAUSH...

Mas para falar a verdade estou louca para voltar ao colégio. PELO MENOS LÁ EU VIA ELE TODOS OS DIAS. Agora eu estou praticamente entrando em decadência...

Você não sabe o quanto é bom diário, sentir os braços fortes dele, me aquecendo, como se eu fosse uma bonequinha de porcelana, combinados com os beijos completamente avassaladores.

Se eu soubesse antes, que estava apaixonada por ele...! Eu fiquei 10 anos achando que o odiava. Na verdade estava convicta disto.

Mas as coisas mudam...!

Eu preciso guardar as minhas malas...E ficar aqui em casa, porque minha mãe surtaria se eu fosse sair agora. Ela praticamente pirou por me ver. E eu também. Elena é a melhor mãe que alguém poderia ter.

Amável, perfeita. Acho que vou ficar esses cinco dias em família.

Conversando com ele por MSN, só.

AI COMO VAI SER DIFÍCIL.

Acho provável eu morrer antes de conseguir.

Estou impressionada de sentir tanta falta dele. É inevitável.

Eu amo o Jake.

*--*

Rose.”

~~**

No dia seguinte...Sete da noite...

Rosalie estava sorridente, atirada no sofá da sala da própria casa, o sorriso era um tanto falso. Seus pensamentos se concentravam em uma única pessoa. Observava o notíciario na tevê, sem vontade alguma, até que Jasper lançou uma almofada na cara da garota.

-Ei, Rose! – Chamou-ele.

A garota lançou um olhar mal-humorado.

-Que foi? – Questionou de má-vontade.

-A Lice e o Ed, tão chamando nós dois pra sair com eles. –Falou pacificamente com um risinho do mau-humor da irmã. – E com a Bella.

-AHHH... O que é que tem?

-Então, você vem, ou não? A gente vai comer alguma coisa. –Explicou ele, sentando na beirada do sofá, o pequeno espaço que ela havia deixado.

-E ficar segurando vela de vocês, a noite inteira? –Bufou ela revirando os olhos. – Melhor não.

-Ah, deixa disso, você não vai “segurar vela”... -Refletiu usando aspas com as mãos.

-Mas, é óbvio que eu vou segurar!! –Atacou ela.

-Então não vai, Sra. TPM?

-NEM.

-Tá bom, fica aí curtindo sua fossa sozinha, to indo.

-Já vai tarde, Jazz. Você fica muito chato sem a Alice pra te amansar.

-Eu chato? Olha quem fala. Eles vão sentir sua falta sabia?

-Diz para ele que eu mando meus pêsames.

Ele revirou os olhos.

-Tá.

-Tchau.

Ele abriu a porta e saiu deixando a sala num vazio profundo. Os pais da garota tinham saído para jantar também, então ela estava solitária. E com fome.

Pegou um salgadinho na cozinha, e começou a comer, sem nem ao menos observar a quantidade calórica. Algo típico dela.

Era mais uma noite entediante, sem ele.

Até que ela se lembrou de que tinha um carro, parado, há dois meses, na garagem. Um conversível vermelho, só dela. E que ela poderia fazer o que bem entendesse com ele.

Deu um sorrisinho, para si mesma, e sem nem se dar ao trabalho de trocar de roupa, ela usava um casaco bege de veludo, pegou a chave do carro, no chaveiro de ouro e deixou um bilhetinho.

“Mãe, pai...

Saí um pouquinho pra lembrar-me de como era Forks.

Volto mais tarde.

Beijos

Rosalie.”

(...)

A figura no carro era um tanto atraente e poderosa, dirigindo além dos limites na pista de Forks, sem rumo algum... Até que uma idéia veio pairar em sua cabeça... E a idéia era muito interessante... No bolso o BlackBerry. O pegou, ainda dirigindo... J...Ela discou um número, e colocou o aparelho no ouvido.

-Alô?

-Tem uma loura, entediada, selvagem, e solitária, passeando na cidade tosca num conversível vermelho, sem rumo algum... Será que alguém se interessaria em encontrá-la? – Nem se precisa falar que o discurso era repleto de sarcasmo e ironia.

-Hmmm...Que tentador. – Sussurrou a voz do outro lado da linha.

-E aí, você vem...SAIR COMIGO? – A pergunta era clara, e a garota a disse de modo firme, porém foi o suficiente para arrepiar seu corpo todo.

-Acha que eu iria recusar? Nem morto. – A voz também tinha ironia.

-Certo, chega de metáforas. Onde você está, Jake?

-Numa boate com cinco garotas fazendo streaptease só para mim. – Falou ele numa voz clara e sem humor. Quase perversa.

Aquilo a assustou.

-O QUÊ???

-É brincadeira, minha loura. Em casa, com os meus amigos.

-Amigos?

-É, da reserva. HOMENS.

-Hmmm...

-Ciumenta.

-Acha que pode sair, sei lá...Para me ver? – Era uma pergunta tão hedionda.

-Sim. É só me dizer onde eu posso te ver.

- O que você está afim de fazer, esta noite?

-Hmmm...Fazer...Com você? Hehe...

-ISSO NÃO, idiota. –Ela retrucou brincalhona.

-Ahhh...- Falou ele com um aborrecimento engraçado. –A gente podia ir se divertir. Eu conheço um lugar. Essa cidade parece tosca, mas não faltam lugares para uma boa noite. Para NÓS. – Disse ele

acentuando o nós.

-Sim, mas nada de segundas intenções...

-EU tava brincando, loura...Não sou tão assim. Você é até pior...AH, é...Com certeza...

-Sem comentários, Jacob...É que eu sei me comportar como uma garota intensa.

-É, você é bem intensa... – Falou ele com a voz pervertida.

-Onde eu te encontro, tá me matando falar só por essa merda de

telefone! – Protestou a garota.

-Sweet Bar. Aquele que você gosta de ir com os seus amiguinhos. Do lado do Lodge, lembra? – Sugeriu ele.

-Como assim? Andou me espionando quando eu saia com os meus amigos?-O tom da voz continha um tanto de choque.

-Er...Não exatamente...Eu perseguia a Bella...Você estava onde ela estava.

-AAAHHH... Incrível como eu não me surpreendo com isso... É mesmo um safadinho!

-Não tínhamos nada na época, eu ainda odiava você, não adianta dar uma de ciumenta. VOCÊ BABAVA PELO BRANQUELO.

-Eu não to sendo ciumenta, apenas verdadeira, Jacob Black.

-Pode relaxar loura. É tudo seu.

-Acho bom.

-Meia-hora, no Sweet?

-U-hum, fechado.

-Um beijo no seu pescoço.

-UOIHSUIASH...Devo responder?

-Você responde ao vivo, gata. Até mais.

-Tchau, Jake. –A voz da loura era um tanto risonha. Aquelas sacanagens a faziam mais bem do que deveriam. Talvez porque elas representassem aquele vínculo de provocações que eles tinham. Ou talvez fosse só porque ela gostava mesmo de um pouquinho de sacanagem.

Sempre sorrindo para si mesma.

Contornou à pista para voltar, ao centro.

“Sweet Bar, lá vou eu...Iupi! Nada como estar em férias, AINDA.”

**

Continua?

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Lívia Rodrigues Black
Enviado por Lívia Rodrigues Black em 14/07/2010
Código do texto: T2377934
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