Os habitantes da mansão

O médico estava compenetrado em seu consultório escrevendo uma fórmula, quando chegou uma senhora franzina, pobre, mas limpa e discreta.

- O que a traz até mim? perguntou o médico.

- Meu filho está com sarampo. Creio que é sarampo, sim. Está com febre.

Anne: - Vamos até ele. Sei o que fazer nesses casos. O senhor me permite?

- Não. Eu sou o médico e você a assistente.

- Decidam o que for melhor para o menino.

- Preciso vê-lo e examiná-lo. Onde está?

- Está em minha casa. Trabalho para Dora Smith.

- É minha criada. Vamos.

Chegaram a casinha humilde que ficava aos fundos da mansão.

O garoto estava cheio de manchas vermelhas na pele e com muita febre. Anne molhou uma toalha e pôs em sua fronte. Depois pegou ervas e as mergulhou em água fervente, dando um banho no garoto e fazendo compressas. O médico observava tudo em silêncio.

- Vou recolher mais ervas. Amanhã ele precisa se banhar com elas e beber um pouco de chá. Em menos de uma semana ele estará bom.

A assistente do dr. Frank estava feliz em ajudar a salvar uma vida.

dr. Frank: - Ele ainda está no leito. Quem garante que vai ficar bom.

O médico resmungava, mas reconhecia que a febre baixou.

Dora Smith: Entrem em minha casa. Sejam bem vindos em meu lar.

Vamos tomar um café com biscoito.

Anne: - Ora, mamãe! Estamos à trabalho.