Considerando que continuam bem livres e soltos os ladrões, ajudando a desgovernar o nosso país, o povo continua pagando o pato.
 
No período eleitoral, somos obrigados a votar, não existe a opção de não ir lá (confesso aos senhores que estou pensando em criar essa opção e pagar para ver).
Os candidatos são os piores possíveis.
Um monte de mentirosos, safados, pilantras.
 
Facilitando as escolhas ruins, as pessoas não costumam refletir.
Até os dias atuais as pessoas defendem que o homem pousou na Lua em 1969. A velha lenda dos ianques é verdadeira, diz a maioria.
Outras fábulas prevalecem.
Os dinossauros foram extintos pois caiu um meteoro; os OVNIS visitam a Terra, dando voltas idiotas iguais a perus bêbados, mas nada querem nos dizer, porque são bem superiores à raça humana; em 7 de setembro o Brasil ficou independente; não existe racismo, ninguém diferencia pretos e brancos na hora de maltratar; quando eu vejo uma mulher muito gostosa casada, eu não olho e jamais transaria com ela...
Eu poderia citar outras bobagens que a irreflexão segue aceitando, mas vou fazer uma pausa.
 
A Educação está desastrosa.
 
Depois, quando os bandidos assumem o poder e nada fazem, garantem que a culpa é do eleitor.
O eleitor, povo, eu e você, nós pagamos o pato duas vezes.
 
* Saindo dos assuntos tensos e sérios, o jogador Alexandre Pato, ontem, enfrentando o Sport, teve uma oportunidade de ouro, bastava empurrar a bola para o gol aberto, mas ele furou.
Depois o atleta reclamou:
“O cara que cuida do gramado tem de ver isso.”
 
Perceba que, nessa situação, o gramado pagou o pato do Pato.
 
Eu vi o vídeo e discordo da frase.
O cara que cuida do gramado não merece ver isso, eu me arrependi de ter visto, não perca tempo conferindo o lance se você não viu!
 
Eu imaginei a seguinte situação:
O cara brocha, perde o gás, o bingolim desanima.
O cara vai dizer o quê?
Quem vai pagar o pato dessa história?
O cansaço? O estresse? A idade?
 
Admitamos o bingoleiro frustrado respondendo:
“O cara que cuida do gramado tem de ver isso.”
 
Nesse caso a testa do cidadão pode terminar enfeitada e, para disfarçar o desinteresse, a mulher inventará mil desculpas as quais passarão a pagar o pato enquanto o Ricardão seguirá, com a colaboração dela, fazendo o maridão de pato.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 08/09/2014
Reeditado em 09/09/2014
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