Quase tropeçando, uma pessoa caminha batendo um alegre papo no celular ou conferindo se alguém ligou.
É fácil notar um leve sorriso durante a conversa. Às vezes basta pensar em tocar no aparelho, o rosto descontrai.
Quando não usam celular, não existe risinho. A expressão do rosto é carrancuda, antipática, chega a assustar.
Os casais separam bem rápido, a tolerância some. As discussões são exageradas, a violência costuma alcançar um grau lastimável.
Tapas, socos e agressões extremas alimentam as tristes notícias das páginas policiais.
Observando essa forte diferença de atitudes (com e sem celular), eu imaginei uma receita favorável à harmonia coletiva.
1- Dois carros colidem!
Os motoristas costumam sair preparados para uma batalha.
Adotando a minha fórmula, muda!
Para discutir o acidente, no meio da rua, numa esquina, não interessa o local, um dos dois pede ao outro o número do celular.
Anotando o número, um deles entra no carro, liga para o outro, que também entrará no seu carro.
Pronto! O milagre ocorrerá.
Os dois conversarão sorridentes, animados, relaxados.
É possível que a via pare e os curiosos fiquem aborrecidos assistindo aquela estranha conversa, mas isso é irrelevante.
O importante é verificar que os motoristas resolverão o acidente de forma amigável.
2- Dentro de casa, ela e ele estão contendo a vontade de tirar o sangue do outro.
Fazendo uma pausa, ela vai para o quarto, ele vai para a sala.
Começam a papear como se só pudessem conversar usando o celular.
Faz de conta que ela está no Japão, ele no Brasil.
O resultado impressionará, meus amigos!
Os dois começam a sorrir, discutem as queixas com tamanha brandura, um ouve o outro, não têm pressa, nunca abandonam o risinho...
Terminarão a noite na maior bingolada.
* A sabedoria popular dizia que, antes de discutir, era prudente beber um copo de água e respirar fundo.
Bobagem!
Essa dica já era!
Hoje, antes de brigar no trânsito, meter a mão na cara da esposa ou do marido, dar um soco em alguém, derrubar o pau da barraca, usar o celular é a solução.
Oba!
Acabaram os conflitos.
Façamos assim um dia cessarem as guerras!
E os risinhos dominarão os nossos rostos até...
A bateria do celular acabar!
Um abração!
É fácil notar um leve sorriso durante a conversa. Às vezes basta pensar em tocar no aparelho, o rosto descontrai.
Quando não usam celular, não existe risinho. A expressão do rosto é carrancuda, antipática, chega a assustar.
Os casais separam bem rápido, a tolerância some. As discussões são exageradas, a violência costuma alcançar um grau lastimável.
Tapas, socos e agressões extremas alimentam as tristes notícias das páginas policiais.
Observando essa forte diferença de atitudes (com e sem celular), eu imaginei uma receita favorável à harmonia coletiva.
1- Dois carros colidem!
Os motoristas costumam sair preparados para uma batalha.
Adotando a minha fórmula, muda!
Para discutir o acidente, no meio da rua, numa esquina, não interessa o local, um dos dois pede ao outro o número do celular.
Anotando o número, um deles entra no carro, liga para o outro, que também entrará no seu carro.
Pronto! O milagre ocorrerá.
Os dois conversarão sorridentes, animados, relaxados.
É possível que a via pare e os curiosos fiquem aborrecidos assistindo aquela estranha conversa, mas isso é irrelevante.
O importante é verificar que os motoristas resolverão o acidente de forma amigável.
2- Dentro de casa, ela e ele estão contendo a vontade de tirar o sangue do outro.
Fazendo uma pausa, ela vai para o quarto, ele vai para a sala.
Começam a papear como se só pudessem conversar usando o celular.
Faz de conta que ela está no Japão, ele no Brasil.
O resultado impressionará, meus amigos!
Os dois começam a sorrir, discutem as queixas com tamanha brandura, um ouve o outro, não têm pressa, nunca abandonam o risinho...
Terminarão a noite na maior bingolada.
* A sabedoria popular dizia que, antes de discutir, era prudente beber um copo de água e respirar fundo.
Bobagem!
Essa dica já era!
Hoje, antes de brigar no trânsito, meter a mão na cara da esposa ou do marido, dar um soco em alguém, derrubar o pau da barraca, usar o celular é a solução.
Oba!
Acabaram os conflitos.
Façamos assim um dia cessarem as guerras!
E os risinhos dominarão os nossos rostos até...
A bateria do celular acabar!
Um abração!