Vaga lembrança

Em figuras, soltas, que passam, lembro-me do tempo

Jamais perdido ,e entre meios, jamais vivido

O saborear do princípio

Que se estende até o remate

Um desconhecido espaço

Que outrora era grande e outrora menor

Mais tarde, decorado e gravado

O entardecer esplêndido do verão quente

O correr calmo e despreocupado

Clama nostalgia no peito

Entristece o corpo obstruído

Empoeirados costumes abandonados

Em caixotes emprestados

Doados de má fé e dívidas

Lembranças vividas, hoje contatas

Nostalgia do tempo, lembranças amarguradas

Eu lembro, do tempo, se bem lembro

Infelizmente, eu só lembro somente do tempo

Allanndsr
Enviado por Allanndsr em 05/08/2017
Código do texto: T6075340
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