MEIA CANÇÃO
Pudera eu poder escrever uma canção
para que alcance seu coração
e lhe ofereça descanço
como descanço eu quando danço
aproveitando de seu desejar
esqueço que estamos com um mundo a nossa frente
Uma imagem sempre nos leva por caminhos obscuros
A internet agora é o mundo
Espero ainda não viver esse tempo ingenuamente
Esse tempo e esse mundo
Esse mundo sem tempo debaixo do sol de inverno
Esperando o verão chegar para deitar-se na calçada
A esperar que a chuva caia
Como seu beijo doce em minha barriga
Como dias de calor em pleno inverno
em um barco que nos leve sob uma brisa suave
Pudera eu poder escrever uma canção
para que alcance seu coração
e lhe ofereça descanço
como descanço eu quando danço
aproveitando de seu desejar
Só admirar o infinto que há entre o céu e o mar
Mas, admitir esse infino seria possível
se pudesse parar observá-lo
Encará-lo frente a frente
Olhar nos olhos dele e me ver ali
Sem começo e nem fim
Como um breve caminho
Tão impossível como agora eu querer te tocar
e sentir se é real me fazendo real
Pudera eu poder escrever uma canção
para que alcance seu coração
e lhe ofereça descanço
como descanço eu quando danço
aproveitando de seu desejar
Posso te ver?
Hoje não estou te ouvindo
Mas sei que está com feição de amor cançado
Aquele dia você ouviu minha voz
Hoje eu quero ouvir a sua
Estou esperando falar de novo
Uma imagem sempre nos leva por caminhos obscuros
Mas não existe maior distancia
que as distancias do pensamento
Pudera eu poder escrever uma canção
para que alcance seu coração
e lhe ofereça descanço
como descanço eu quando danço
aproveitando de seu desejar
Conte-me uma história
O que você gostaria de estar fazendo agora?
O que você faria se pudesse abrir a porta do seu quarto?
Faria o que bem entender?
Você sairia do seu quarto
Pegaria uma garrafa de água
Vestindo seu all atar vermelho
Você iria para onde?
Me diga o que você procura?
Pudera eu poder escrever uma canção
para que alcance seu coração
e lhe ofereça descanço
como descanço eu quando danço
aproveitando de seu desejar
Procuro brilho em estrela
Eu gostaria de te ver inteira na minha frente
Sentir a sua respiração
Quando ficar um pouco mais afoita
Quando sentir de perto a minha fobia
Quando puder pegar na minha barriga
e eu no seu vestido
O coração vem na boca
a pele arrepia
a mão gela
a boca treme
a voz fica voltada para dentro
o estômago fica leve, e os pés;
os pés, eles seguem o prórpio caminho
Em direção a um corpo
Que se encontra nas mesmas condições que o dele
um toque de mão
um arrepio
um suspiro
um entrelaçamento de intensões
duas barrigas derrepente se unem
Enquanto os lábios sentem-se confortáveis
com o leve e delicado toque de uma graça intencional
cheios de pecados envoltos pelo prazer de seu desejo
Cheios de vida em carne
Pudera eu poder escrever uma canção
para que alcance seu coração
e lhe ofereça descanço
como descanço eu quando danço
aproveitando de seu desejar