Não...Não, não vou mais aceitar

Não posso mais passar

Por aquela esquina

Entre a rua da saudade e

A curva do esquecimento

Onde deixei meu ódio por você

E ele cresceu com o tempo

Amargando todas as promessas

Que não me deixaram cumprir

Na overdose do sentimento

Naturalidade da sua sinceridade falsa

Eu busquei sem saber o erro que cometi

De me jogar de tão alto

Sem calcular a dor da queda

Sem imaginar que era tudo parte de um plano

Secreto visando a minha destruição

Agora eu quero sair por ai

Gritando todo o meu ódio

Sem ser censurado

Pelo radio ou pela TV

Não da mais para segurar

Nesse meio fio de figuras imaginarias

Sustentando uma mentira fria

Que eu inventei para viver

Não... Não

Não vou aceitar coisas tão frágeis

De lugares onde nunca visitei

Não... Não vou aceitar seu comportamento vulgar

Querendo ser menina de capa de revista

Contando os dias para eu morrer

Não... Não

Não vou aceitar

O lixo e o luxo de palavras doce

Tentando contemplar coisas falsas

Falsificando o meu jeito de ser

Não... Não, não vou aceitar

Agora eu vou virar esse jogo

Onde as regras serão

Os dias que vou viver

Sem você, tudo vai voltar ao normal

Sem essas coisas banais

Não... Não

Não vou precisar rasgar mais o jornal

Com noticias sujas suas

Vou ser mais forte

Renascendo cada dia

A cada amanhecer

E você vai ver

O que perdeu

Nas ondas do meu sucesso

Você vai querer fazer parte

Do meu rock

Do ensaio e seu nome não estará na lista de convidados

Não... Não, o meu fim não será aqui

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 07/10/2009
Reeditado em 03/06/2010
Código do texto: T1853806
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