Madrugada

Paro em frente ao portão,

olhando a chuva que cai,

na madrugada serena

molhando a morena que vai

De mine saia,

com os péis descalços ,

e botas nas mãos

depressa faceira ,

pisando enchurradas que cortam o chão.

Emeio ao vendaval convido a entrar

próximo a lareira vamos olhar ,

a chuva que cai

e o vento soar da janela simples

do meu pobre lar.

somos nos dois ...

eu e ela ,

olhando a chuva da mesma janela

o tempo passa eu não desisto,

porque jamais desisto dos caprichos dela.

Uelton da Cunha
Enviado por Uelton da Cunha em 28/02/2010
Reeditado em 28/02/2010
Código do texto: T2112457
Classificação de conteúdo: seguro